SANTERIA E SUA ORIGEM

A Santeria, também é conhecida como Regra de Osha e Lukumi, foi levada à Cuba pelos escravos oriundos da África que foram para as plantações de cana de açúcar, para proteger a sua religião, nasceu o sincretismo. Os colonizadores numa tentativa de suplantar a sua religião, evangelizaram os negros Lucumí , mas as condições eram difíceis.
Portanto se utilizando de uma forma inteligente os nossos antepassados salvaram os costumes e o Culto aos Orixás.
A prática da Santeria em Cuba e todo conhecimento foi preservado graças à documentos que foram "guardados", pelos ancestrais.
Este blog tem a função de trazer esclarecimentos sobre esta religião, desmistificando assim alguns pontos de alta relevância, tais como:
O atendimento à necessidades dos Orixás na religião é de maneira muito particular;
Na Santeria a partipação de um Babalawo é indispensável, somente Orumila determina o "Anjo da Guarda", ou seja, o Orisha Tutelar da cabeça de uma pessoa.


ELEGÚA-ELEGBARA

Dia de Elegúa: Segunda feira
Cores: Vermelho e Preto
Números: 03, 11, 21
Bebida: Aguardente (cachaça)
Animal: Cabrito pequeno
Aves: Frango e galo
Ervas: Cana de Açúcar

Elegúa é a primeira proteção, porque ele e quem abre os caminhos para continuar na religião. Os não iniciados ou aleyos devem receber ou consagrá-lo como primeiro. E a vista que segue um caminho, se converte em um guerreiro temível e feroz quando se junta a Ogún e Oshossi, nada o detém. Elegua é um dos primeiros Oshas ou Orishas que se recebem. E um Osha do grupo de Orisha Oddé, a os que chamamos Os Guerreiros. E o primeiro dos guerreiros junto a Ogún, Oshossi e Ozun.

Na natureza esta simbolizada pelas rocas. Eleguá veio ao plano terrestre acompanhando ao Osha Obatalá. È considerado o mensageiro fundamental de Olofín.

Vive na maioría dos casos detrás da porta, cuidando do Ilé de quem o possui. Dono absoluto dos caminhos e destino, é quem fecha ou abre o astral para a felicidade o infelicidade dos seres humanos. Sempre se deve contar com ele para realizar qualquer coisa. È o portero da sabana e floresta

E em Osha que se assenta, vai a esteira no dia do itá de Osha e fala pelo dilogún. O signo principal do Olosha está determinado por sua conversa é do Anjo da Guarda. Também é intérprete principal das letras do Sistema do Oráculo do Dilogún e joga um rol fundamental nos sub-sistemas do Oráculo de Biangue ou Aditoto. E entregue por Babaloshas e Iyaloshas. é o único que regressou ao mundo de Ará Onú. Ganhou suficientes privilégios de parte de Olofin, Obatalá é Orumila para ser o primeiro a ser atendido. Sua mão de caracóis e a maior, porque consta de 21 busios, estes são também os números de seus caminhos. Lhe pertenece por excelencia junto a Obatalá o Oráculo do Coco (Obí).

Seu número é 3, e suas cores vermelho e negro. A segundas feras e os dias 3 de cada mês são seus dias. No sincretismo se compara com o Santo Menino de Atocha (1de Janeiro). Sua celebração e no dia 6 de janeiro e 13 de junho.
Se saúda assim! Laroyé Elegúa!

Familia de Elegúa.

Eleguá é filho de Okuboro e Añagui, Reis da região de Egbá. Seu nome original provém do Yoruba Èsú Elègbará (mensageiro príncipe dos que vivem em Egbá). Se diz também que foi filho de Obatalá é Yembó, irmão de Shangó, Ogún,Ozun é Orumila.


Dilogún em Elegúa.

Eleguá fala por todos os Odú por este pertenecer-lhe. Fundamentalmente o faz pelo Oddi, Okana Sode e Ojuani Shogbe.


Ferramentas de Elegúa.

Eleguá se assenta em uma otá (pedra), otá conchífera, de arrecife, otá com carga, caracois Cobo com carga, um coco seco ou de massa com carga.

Se coloca em uma vasilha plana, seus atributos são os guisos, um garabato (bengala) de goiaba, uma trampa de rato, moedas, brinquedos de crianças como as bolinhas, pitos, matracas, chapéu de guano o palha, uma maracá pintada com seus cores.

Seus elekes (colares) são de contas vermelhas e negras alternadas.

Objetos de Poder de Elegúa.

O objeto de poder de Eleguá é o garabato.


Trajes de Elegúa.

Elegua se veste com levita, bombachas e um chapéu vermelho. Os cores destes devem ser combinando vermelho com negro. Algumas ocações, todo de listras vermelhas e negras. Todo o traje, especialmente o boné, se enfeita com busios e bolinhas.


Oferendas a Elegúa.

A Eleguá são sacrificados cabritos, galos, frangos, pintos, jutias, ratos. Seu tabu são os pombos, porque o enfraquecem ou debilitam, exceto alguns caminhos particulares onde o admitem. Seus ewes são abre caminhos, sabe lição, croto, algarrobo, alcanfor, almacigo, agrião, alfavaca, ají chileno, ají guao guao, álamo, tostão, amendroera, pata de galinha, Araba, curujey, chichicate, bejuco guaro, jobo, peonía, peregún, maravilha, pica pica, raspa língua, folha da fortuna, rompesaragüey, verdroera, travesura, zarza branca, pendejera, pinhón botija, etc


Danças de Elegúa.

Quando desce Elegua, este correrá para detrás da porta. Então dará pulos se contorce, fazendo mocas infantis e brincando como as crianças. Alguns de seus movimentos podem ser muito eróticos. Será engrassado, brincalhão com o público e poderá desaparecer da vista para aparecer no momento menos esperado. Um passo característico e parar-se em um pé e dar voltas rapidamente. Sempre com um garabato, que utilizará para fazer mímica de abrir um caminho a través de uma entupida vegetação. Os outros dançantes imitaram seus movimentos, individualmente ou em grupos em contra do relógio.


Coroar Elegúa.Kari-Osha.


Para coroar este Osha deve receber antes a os Orishas guerreiros. Logo durante a coroação se devem receber os seguintes Oshas e Orishas.
Elegúa, Ogún, Oshossi, Obatalá, Oke, Yemaya, Ibeyis, Shangó, Ogué, Oshún e Oyá.


Caminhos de Elegúa.


* Elegua Abaile
* Elegua Afrá
* Elegua Agbanukué [Agbanuké]
* Elegua Akéru
* Elegua Agongo Ogo
* Elegua Akesan
* Elegua Alá Le Ilú
* Elegua Alá Lu Banshé
* Elegua Alaroye Akokelebiyú
* Elegua Añanki
* Elegua Awó Bara
* Elegua Elufé
* Elegua Barakikeñerí
* Elegua Bara Ala Asuayo [Lasuayo]
* Elegua Aggó Meyó
* Elegua Biawooná
* Elegua Eborikeke
* Elegua Agüere Kikeño [Kinkeñe]
* Elegua Agatigaga


Caracteristica dos Omo Elegúa.


Os filhos de Elegúa são inteligentes e hábeis, mas pouco escrupulosos. São muito falantes e podem vender o impossível se assim o deixarem falar. São mulherengos e pouco caseiros. Gostam da rua. Se inclinam a corrupção, a estafaria, e as intrigas políticas, o que garante o êxito na vida. São pessoas envolventes, todavia não se deixam envolver. Trazem destruição quando não são atendidos.


Patakin ou lendas de Elegúa.


Obí(o coco) era puro, humilde e simples, por eso Olofin fez branca sua pele, seu coração e suas entranhas e colocou em lo alto de uma palmeira. Elegúa, o mensageiro dos deuses, se encontrava ao serviço de Obí e pronto se diu conta que este cambio muito. Um día Obí decedi celebrar uma grande festa e mandou comvite para todos seus amigos. Eleguá os conhecia muito bem, sabe que muitos deles eram as pessoas mais importantes do mundo, porem os pobres, os enfermos e deformados ou alhexados, eram também seus amigos e decedi dar uma lessão convidando para a festa não somente a os ricos. A noite da festa chegou e Obí, orgulhoso e vaidoso, se veste para receber a seus convidados. Surpreso e chateado viu chegar a sua festa a todos os pobres é enfermos. Indignado lhes preguntou:

–¿Quem os comvido?

–Eleguá nos convido em teu nome – respondem.

Obí os insulto por ter aparecido na sua casa mal vestidos.

–Salgam de aqui imediatamente –lhes gritou.

Todos furão embora mortos de vergonha é Elegúa se foi com eles.

Um día, Olofin mandou a Elegúa com um mensagem para Obí.

–Me nego a servir a Obí –falou Elegúa–. Ha cambiado muito, não e amigo de todos os homes. Está cheio de arrogância é não quer saber nada dos que sofrem na Terra.

Olofin, para comprovar sem isto era certo, se veste de mendigo e foi a casa de Obí..

–Necessito comida e refugio –lhe pediu fingindo a voz.

–¿Como tem coragem de vir em minha presencia tão sujo? –lhe replico o dono.

Olofin sem dissimular a voz exclamou:

–Obí, Obí.

Surpresso é envergonhado, Obí se ajoelho ante Olofin.

–Por favor, me perdoa.

Olofin lhe contesto:

–Tu eras justo e por isso foi que eu fez teu coração branco, te fez um corpo digno de teu coração. Agora estás cheio de arrogância e orgulho. Para castigar tua soberva te quedarás com as entranhas brancas, porem cairás e rodarás pela terra até sujarte. Ademais tenderas que server aos Orishas é a todos os homens. Assim foi como o coco se converte em o mais popular dos Oráculos.


Caminhos de Elegúa (Exú).


Exú-Elegúa Alawana: Vive na Floresta e Matos
Exú-Elegúa Afra: Vive nos Hospitais
Exú-Elegúa Laroye: Vive nas portas das casas
Exú-Elegúa Ashikuelu: Elegúa de Orichaoko, vive nos buracos, túneis, grutas, em baixo da terra.
Exú-elegúa-Akokorije: Cuida de Xangô, gosta de estar por todos os lados, principalmente frente da casa
Exú-Elegúa-Baralajiki: È Rumbero e Festeiro(Ruero).
Exú-Elegúa-Alalubanshe: Orixá do Destino
Exú-Elegúa Awere: Elegúa consagrado a Obatalá, gosta de Paz
Exú-Elegúa Anaki Olokun:De sentimentos profundo e incompreendidos
Exú-Elegúa Alamasankio:Sábio
Exú-Elegúa Ina: Inseparável amigo de Xangô
Exú-Elegúa Obasin: Este Elegúa vai assentado em uma panela de barro junto com livros da Lei (representa a justiça).
Exú-Elegúa Ni Bakuo:Representa a sombra e existência
Eshú-Elegúa Abarikoko: Tragédias de Policia, Cárceres e (presídios).
Exú-Elegúa Agbadé: Caminha com Obatalá tira os Eguns negativos
Exú Elegbara Ágbalonké: É o que guia os recém falecidos
Exú Agbanúke: É o Guardião do Ile (casa), dizem que ele é o melhor aliado que tem o Babalawo
Exú Elegbara Soko Yoki: É o Exu que representa a união entre Ifá e Osha
Exú Elegbara Oddemasa: Deve ser atendido constantemente porque é muito vulnerável e se deixa de atendê-lo começa a enrolar a vida de seu dono
Exú Elegbara Ojuani Lelé Alaroye:: Este é um Exu de Ogun, é cruel, astuto e muito andarilho.
Exú Elegbara Marimayé: É o porteiro do cemitério, tem a chave do mesmo
Exu Elegbara Alufama: É o Exu da união das pessoas, e do matrimônio
Exu Alá Ayikí: Eufórico, festeiro, de bom apetite, ele representa o inesperado, o engano a traição.
Maferefun Elegúa!

Santera Mercedes
Oshún Ololodi

OGÚN

Ogún:É o Orixá que representa a fortaleza, o trabalho e a força áspera e inicial. É a força que encerra a caixa do corpo humano, o tórax, onde estão todos os órgãos vitais.
Está simbolizado pelo ferro, por todos os metais, a virilidade descomunal no ser humano. É dono das ferramentas e das correntes. Ogú é um Osha do grupo de Orishá Oddé, comumente denominados Os Guerreiros. Este grupo se forma com Elegúa, Ogún, Oshossi e Ozun. É um dos primeiros Orishás e Oshas que recebe qualquer individuo. Ogún é Osha decisivo em cerimonial de confirmação dos Oloshas (Pinaldo), bem como na cerimônia de confirmação de Awó ni Orumila (Kuanaldo). Ogún tem o direito preferencial de sacrificar, porque a ele pertence à faca(obbe), objeto com o qual geralmente se sacrifica.

Se assenta em Yoko Osha. É dono da floresta (monte) junto com Oshossi e dos caminhos junto com Elegúa. Ogún é o regente dos ferreiros, das guerras, vigia dos seres humanos. Seu nome provém do Yoruba Ogún(guerra). Provém de Ileshá, foi Rei de Iré. Suas cores são roxas, verdes e negras. Seus elekes (colares) se confeccionam alternando contas verdes e negras.

O número de Ogún é 3 e seus múltiplos. Seu dia da semana é terça feira e os dias 4 de cada mês. Ogún em o sincretismo se relaciona com São Pedro (29 de Junho).
Se saúda ¡Oke Ogún! ¡Ogún Kobú Kobú, Aguanilé!


Familia de Ogún.


Ogún é filho de Oduduwa, irmão de Shangô, Oranmiyán, Oshossi, Ozun é Elegúa.


Diloggún em Ogún.

Ogún fala no Odú Ogunda (3).


Ferramentas de Ogún.


O ibá de Ogún é uma panela (caldeiro) de ferro de três pés e leva uma otá (pedra) retirada da floresta (monte) ou nas vias do trem. Seus atributos são as ferraduras, os cravos de linha férrea, um pedaço do ferro do trilho do trem, freio de cavalo, espadas, picos, pá, facão, massa, conjunto de junque e martelo que representa o trabalho forçado do ferro, ferramentas de trabalho em geral, correntes, revólveres, rifle, facas, achabbá (corrente de 21 peças), chapéu de guano, mariwó, lanças, imã, etc.


Objeto de poder de Ogún.

O objeto do poder de Ogún e o facão.


Trajes de Ogún.


Ogún se veste com blusa e calça púrpura, leva um gorro achatado. Leva ademais um cinturão decorado com cumpridas fibras de palma. Em seu ombro uma bolsa de pele de tigre decorado com búzios.


Oferendas a Ogún.


A Ogún se oferta manteiga de cacau, jutía e pescado defumados, charutos, aguardente, manteiga de corojo (dendê), carne de boi ou cabrito, milho torrado, alpiste, farinha de milho, inhame, feijão branco, nozes de Kola, etc. Se sacrificam cabritos, galos ou frangos, galinhas de Angola, pombos, jutías. E antigamente se sacrificavam cachorros e cavalos. Suas folhas são: abacate, algarrobo, almácigo, amendoeira, tostão, língua de vaca, pata de galinha, Ceiba, mora, erva da sangre, dormideira, alfavaca, aroma, rompesaragüey, picão, cardo santo, gengibre, romã, pendejera, peonía, tabaco, sempre viva, peregún, maravilha, jagüey, verdolaga, erva dez do día, aipim, erva fina, galán de noite, etc.


Dança de Ogún.


Quando Ogún baixa, se reconhece por dois bailes característicos. A dança do guerreiro, na qual quebra o ar com seu facão atirando para abaixo, simultâneo avança com um pé e arrastra o outro, na dança do trabalhador na qual faz mímica como se estivesse cultivando a terra com o facão, ou como se estivesse martelando um ferro, como um ferreiro. Os outros deven imitar os movimentos de Ogún, dançando ao redor dele em um círculo.


Coroar Ogún. Kari-Osha.


Para coroar Ogún se deve receber antes aos Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação se deven receber os seguintes Oshas e Orishas.
Ogún, Eleguá, Oshossi, Obatalá, Oke, Yemaya, Shangó, Oggué, Oshún, Oyá (Ianzan) e Aggayú


Caminhos de Ogún.


* Ogún Olobeté
* Ogún Kasajó
* Ogún Shibiriki
* Ogún Meyi
* Ogún Jobí
* Ogún Meye
* Ogún Kobu Kobu
* Ogún Já
* Ogún Adeolá
* Ogún Aroye
* ogún Aroye
* Ogún Olokó
* Ogún Oniré
* Ogún Onira
* Ogún Valanyé
* Ogún Aladú
* Ogún Oké
* Ogún Onile
* Ogún Alabo ou Alabede
* Ogún Soroké
* Ogún Olode
* Ogún Naro Niko
* Ogún Olobeté.
* Ogún Abagága.
* Ogún Bi.
* Ogún Deyi.
* Ogún De.
* Ogún Pátakori.
* Ogún Ondó.
* Ogún Igiri.
* Ogún Abesan.
* Ogún Orioko.
* Ogún Alará.
* Ogún Ikolá.
* Ogún Akirun.
* Ogún Makinde.
* Ogún Molé.
* Ogún Elémona.
* Ogún Gbenagbena.
* Ogún Olópa.


Caracteristicas dos Omo Ogún.


Os filhos de Ogún são dedicados aos trabalhos manuais, ferreiros, militares, policiais, açougueiros, etc. De caráter forte, sempre querem impor seu pensamento, buscam brigas onde não as tem, são justos, porém em muitos casos acreditam ser os donos da verdade,e não se arrependem dos atos cometidos, mesmo que equivocados não o reconhecem. Não gostam de ser mandados e são muito independentes.


Patakin ou lendas de Ogún.


No princípio dos tempos, Ororima e Tabutu se casaram. Desta relação nasceu um filho, que ao crescer foi conhecido por todos como Tobi Ode (o destro cazador). Entre todos os Orixas, foi Tobi Ode quem primeiro se decidiu fazer o caminho do reino invisvel (Ikole Orun) a terra (Ikole Aye). Os outros Orixas ao segui-lo descobriram que Ikole Aye estava coberto do bosque denso (igbo), o que não podiam caminhar por ela. Foi então que Obatalá pegou seu adá fadaká e começou a limpar o bosque. Logo se descobriu que o caminho feito, o seu adá haviasse dobrado e não era eficiente na tarefa. Foi então que Ogún para resolver este problema, descobri o mistério do ferro (Irin) e fez um facão de ferro (adá irin). Com este, limpou o caminho do bosque denso e todos os Orishas conseguirão atravessá-lo e fazer sua jornada na terra. Desde então Ogún é conhecido como o dono e o espírito do Irin, recebendo o titulo de Osin Inmolé.


Santera Mercedes
Oshún Ololodi

OSHOSSÍ

Oshossí ou Oxossi:E um Osha do grupo de Orixá Oddé, comumente chamados, Os guerreiros. Conforme Elegúa, Ogún, Oshossi e Ozun. É um dos primeiros Orishas (Osha) que recebe qualquer indivíduo. É um Orixá caçador por excelência. Se identifica com a carcel, a justiça e com os perseguidos.
É o pensamento capaz de trasladar-se a qualquer local ou qualquer tempo, capturar e obter algo. Está simbolizado pelas armas de Arco e Flecha, e está também relacionado com Ogún. É considerado um Osha da magia e bruxaria. Seu nome provém do Yoruba Osóssí (Osó: bruxo Sísé: fazer trabalho Sí: para), literalmente "O que trabalha com bruxaria". Foi Rei de Ketu. Oshossi vive com Ogún, exceto o que se recebe como Orisha Olorí ou seja Tutelar, que se assenta separado de Ogún quando recebe a mão de búzios e seu eleke por Itá. Dono da mata, floresta, bosque e da caça, seu otá (pedra) se recolhe alí.
O número de Oshossi é o 3 e seus múltiplos. Sua cor e azul e seus colares decoram-se de contas azul e coral alternadas, sendo que em outros casos decoram com 7 azuis e 7 amarelas. No sincretismo é comparado com São Norberto (6 de junho) . Se Saúda¡Oshossi Odde Mata !


Familia de Oshossí.


Em Nigeria é considerado filho de Oduduwa (Oddua). Em Cuba Oshossi e considerado como filho de Obatalá e Yemú ou Yembó. Esposo de Oshún com quem teve Logun Ede.


Diloggún em Oshossí.

Oshossi fala no diloggún por Eyioko (2).


Objeto de poder de Oshossí.

Os objetos de poder de Oshossi são: um Arco, uma Flecha e uma Gaiola.


Ferramenta de Oshossí.


O receptáculo de Oshossi é uma tigela, seus atributos são as lanças, flechas, arcos, trampas, rifle, dois cachorros de metal, um saco de pele de animal, um chapeu de pele, pólvora, atributos de pesca, troféus de caça, chifres de veado, um tridente em forma de flecha grande, três akofá, um espelho, uma serpente (cobra), espada, facão, faca, um pombo, um pássaro, etc.


Oferendas a Oshossí.


A Oshossi se lhe oferece alpiste, milho, inhame, aguardente, anis, charuto, pássaros caçados, mandioca e legumes. Se sacrificam cabritos, galos, codornaz, frangos, veados, pombos, galinhas de angola, cutias, etc. Alguns de seus ewes são a cana santa, pata de galinha, adormidera, picão, folha da fortuna, guine, alfavaca, tostão, peregún, peonía, verdroera, abacate, goiabeira, Ceiba, álamo, algarrobo, almácigo, maravilha, pendejera, higuereta, galán de noite, cirijuela, etc.


Trajes de Oshossí.


Oshossi veste uma combinação de Eleguá e Ogún. As cores são lilás e púrpura claro. Seu bunel ou bolso sobre seu ombro são feitos da pele de tigre. Oshossi sempre leva um arco e uma flecha.


Dança de Oshossí.


Quando Oshossi desce, a pessoa dança sempre simulando estar disparando uma flecha com um arco.


Coroar Oshossí. Kari-Osha.


Para coroar Oshossi deve receber antes os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação se deve receber os seguintes Oshas e Orishas: Oshossi, Eleguá, Ogún, Obatalá, Oke, Yemaya, Shangó, Ogué, Oshún e Oyá(Iansã).


Caminhos de Oshossí.


* Oshossi Móta.
* Oshossi Abedi.
* Oshossi Kayoshosi.
* Oshossi Marundé.
* Oshossi Ibualámo.
* Oshossi Otín.
* Oshossi Onilé.
* Oshossi Bi.
* Oshossi Gurumujo.
* Oshossi Odde.
* Oshossi Odde mata.
* Oshossi Ode Ode.
* Oshossi Burú.
* Oshossi Belujá.
* Oshossi Bomi.
* Oshossi Kadina.
* Oshossi Biladé.
* Oshossi Molé.
* Oshossi Tundé.
* Oshossi Omialé.
* Oshossi Deyí.
* Oshossi De.
* Oshossi Tofáo.
* Oshossi Elefaburú.


Características dos Omo Oshossí.


Os Omo Oshossi são inteligentes, rápidos, atentos a qualquer sinal, cheios de iniciativa, sempre alertas a qualquer oportunidade, são hospitaleiros, protetores e amantes da família, sendo que sofre pelos costumes errantes, ou seja quando estão andarilhos, nômades, boêmios e instáveis.


Patakin ou lendas de Oshossí.


Oshossi é o melhor dos caçadores e suas flechas não falham nunca. Teve uma época que Oshossi não pode caçar suas presas, porque a floresta que estava com muitas árvores de troncos espessos o impediam que suas flechas atingissem suas presas. Desesperado foi consultar com Orumila, que lhe aconselhou a fazer um ebbó. Oshossi e Ogún eram inimigos porque Exú fez intriga entre eles, porém Ogún tinha um problema similar. Todavia ninguém era capaz de fazer caminhos na (mata) com mais rapidez que ele, porém não conseguia matar a suas presas, que escapavam dele, por isso também foi se consultar com Orumila que lhe determinou que fizesse um ebbó. E foi assim que ambos os rivais foram até a floresta e cumprir com suas tarefas . Sem perceber, Oshossi deixou cair seu ebbó sobre Ogún, que estava recostado em um tronco de árvore. Tiveram uma discussão forte, onde Oshossi se desculpou e sentaram-se para conversar e contar seus problemas. Emquanto conversavam, de longe passou um veado. Rápido como um raio, Oshossi levantou-se e atirou uma flecha que lhe atravessou o pescoço do animal, deixandole morto. ”Viu”, suspirou Oshossi, ”eu não posso pegá-lo”. Então Ogún pegou seu facão e rapidamente abriu uma trilha até o veado. Ambos ficaram contentes, e chegaram até o animal abatido e o compartilharão. Desde esse momento se convencerem que eram necessários um para outro e que separados não eram ninguém, pelo que fizeram um pacto na casa de Orumila. E por isto que Oshossi, o Caçador, sempre anda junto com Ogún, o dono dos Ferros.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi

OBATALÁ - OSHANLÁ

OBATALÁ:É o pai de todos os filhos na terra. É o criador dos seres humanos e de tudo o que habita. Como criador e regente de todas as partes do corpo humano, principalmente da cabeça, dos pensamentos da vida humana, é dono da brancura, onde participa essencialmente a cor branca como símbolo de paz e pureza. Obatalá é dono dos metais brancos, sobretudo a prata. Representa a criação que não é necessariamente imaculada; o magnânimo superior, também representa a soberba, a ira, o despotismo e as pessoas com defeitos o dificuldades físicas e mentais. Obatalá é um Osha e está no grupo de os Oshas de Cabeceiras. Obatalá abata abraça todos seus filhos com paciência e amor. Entre suas muitas qualidades, é Ele quem traz a inteligência, paz e calma ao mundo.

Obatalá foi um Irunmole, convertido em Orixá por seus erros. Durante sua vida no plano terrestre, foi rei dos Igbó. Seu nome provem do Yoruba Obatalá (rei da pureza). Este Orixá gosta de tudo limpo, branco e puro. Não admite que fiquem nú em sua presença e também não gosta da falta de respeito. Por isso que seus filhos devem ser muito respeitosos. Seus sacerdotes se chama Oshabí. A sua natureza está simbolizada pelas montanhas (morros). Ele é quem intercede ante qualquer Osha ou Orixá por qualquer indivíduo ante uma dificuldade que tenha, porque se considera o pai do gênero humano e dono de todas as cabeças. Quando não se pode definir e não se sabe qual é o Anjo da Guarda de um indivíduo, Obatalá é o Osha que consagram. Seu número é 8 e seus múltiplos e sua cor é branco. Se cumprimenta: ¡Jekúa Babá!


Família de Obatalá.

É descendente direto de Olodumare.

Diloggún em Obatalá.

No dilogún fala por Elleunle (8).

Ferramentas de Obatalá.
Obatalá vive em uma louça(sopeira) que pode ser de prata, de algum metal prateado, ou de louça branca. Leva 4 otás (pedras) em caso que seja Olorí 8, seus atributos são uma pulseira de prata, igbín, búzios, , dois ovos de marfim, nácar ou onix brancos, leva ademais Iruke (rabo de cabalo) branco, cobra, sol, corrente, lua cheia, meia lua, uma mão empunhando um cetro, um cajado (poayé), pomba de metal e um agogó ou campana prateada. Seus elekes são totalmente brancos, e em outros casos intercalados com cores segundo seja caminho. Todos seus objetos são enrolados em algodão.

Objetos de poder de Obatalá.

O cetro do poder chamado opa. Um bracelete de prata. Um iruke, objeto feito com rabo de cavalo.


Trajes de Obatalá.

Obatalá sempre se viste de branco. Em seus caminhos de guerreiro leva uma banda vermelha sobre seu peito. Sol e lua se costuram em seu traje. Leva 8 panos envolta de sua cintura.


Danças de Obatalá.


Quando Obatalá baixa, dança de acordo a seu caminho. Para honrá-lo os bailadores imitam os movimentos suaves e dobrados de uma pessoa muito anciana. Em seus caminhos de guerreiro dança como se estivesse brandindo sua espada. Fala muito e baixo e faz predicciones, limpando aos presentes com ó iruke.


Oferendas de Obatalá.

A Babá se sacrificam pombos branc0s, galinhas brancas, cabrita branca, galinha de angola branca. Seu tabu são as bebidas alcoólicas, os caranguejos e feijão brancos(judías). Se oferta arroz com leite, suspiros(merengue), enfeite de bolo (grageas) prateadas, graviola( guanábana), romã(granada), alpiste, inhame, manteiga de cacau, efun, milho, flores brancas, especialmente de algodão. Seus ewes são a acacia, achicoria, campana, algodão, caruru branco, artemisa, tostão, bejuco da virgen, azafrán, azucena, canutijo branco, coco, coquito africano, galão de día, galão de noite, incenso, malva, salvia, trébol, etc.


Coroar Obatalá. Kari-Osha.


Para coroar este Osha antes deve receber os Orishás Guerreiros. Logo durante a coroação se deve receber os seguintes Oshas e Orishás.
Eleguá, Obatalá, Oke, Yemaya, Shangó, Oggué, Oshún e Oyá(Iansã).


Caminhos de Obatalá.

Seus caminhos são:
• Obatala Oshanlá.
• Obatala Oggan.
• Obatala Orichanla.
• Obatala Ayágguna, Iyá Yagguna o Ayággruna
• Obatala Ibaíbo, Igbá Ibó, Obbá Iba o Ibá Ibó
• Obatala Obalufón.
• Obatala Oshagriñan, Osá Griñan,OsáKriñan o Agguiriña
• Obatala Yekú Yekú o Yekú Oño.
• Obatala Alaguema. Aguemó Yemá o Aguema..
• Obatala Ekaniké.
• Obatala Talabí.
• Obatala Baba Fururú.
• Obatala Eyuaró, Eruadyé o Eluaye.
• Obatala Asho, Asholó o Babá u Obbámoró.
• Obatala Orisha Ayé.
• Obatala Ondó.
• Obatala Ayalúa.
• Obatala Alabalaché.
• Obatala Olufón.
• Obatala Oloyú Okuní.
• Obatala Osha Orolú.
• Obatala Okeylú.
• Obatala Ana Suaré.
• Obatala Adema.
• Obatala Segbo Lisa.
• Obatala Oshalufón.
• Obatala Oguiniyán.
• Obatala Obalabí.
• Obatala Elefuro.
• Obatala Oba Akiyá.
• Obatala Oba Malú.
• Obatala Efún Yobí.
• Obatala Alamorere.
• Obatala Orisha Yeyé.
• Obatala Obón.
• Obatala Obanla.
• Obatala Aikalambó.
• Obatala Oshereibo.
• Obatala Airaniké.
• Obatala Oyú Alueko.
• Obatala Orisha Iwín.
• Obatala Oyé Ladé.
• Obatala Ekúndire.
• Obatala Orisha Obralá.
• Obatala Bibí Niké.
• Obatala Edegú.
• Obatala Abany.
• Obatala Ayenolú o Ayelú.
• Obatala Yemmú o Yembó.
• Obatala Agguidai.


Caracteristicas dos Omo Obatalá.


Os omo Obatalá são possuidor de grande vontade, mas as vezes são considerados como pessoas voluntariosas. Geralmente se dedicam a trabalhos intelectuais, podendo ser escritores ou artistas. São introvertidos, reservados e tranquilos. Não são de arrepender-se das decisões que tomam.


Patakin ou lendas de Obatalá.


Obatala Orixanlá se encarregou das tarefas que confiaram a Olofin e começou a moldar em barro os corpos dos homens, aos quais o Supremo Criador lhes daria o sopro da vida. Mas com o decorrer do trabalho disse: “Por que eu não posso completar minha obra?”

Assim se lhe ocorreu que poderia espiar a Olofin para saber que devia fazer para que aqueles corpos inertes tenham vida.
Aquela noite Obatalá Orixanlá, em vez de ir dormir, se escondeu em um canto de seu atelier na espera de seu Criador.

Olofin, que tudo vê, ao saber da estratégia que faz Obatalá Orixanlá, enviou um sono tão profundo que Obatalá não viu mais nada.

Na manhã seguinte, quando Obatala Orixanlá despertou, viu que todos os homens tinham vida e compreendeu que não deveria se meter, em nada do que não era de sua competência.

OBATALÁ OSHANLÁ

Oshanlá-Oxanlá e uma dos caminhos o manifestações de Obatalá.
E feminino uma das mas avançada de idade, aparenta em sua manifestação física, se lê representa como uma anciã friorenta e tremeluza, a que necessita ser agasalhada com lençóis brancos.
Nasce no signo ou Odú Ogúnda meyi é hé a esposa de Obatalá Oshagriñán - Osaguian, porem outros afirmam que he a esposa de Olofin, por isso seu colar leva nácar como o de Olofin, que es de nácar completamente.
Uns de seus atributos e o marfim, pelo que seu colar cada 16 contas deve levar marfim e a falta de este, nácar.
Suas pedras vão aparte, ao igual que em todos os caminhos de Obatalá femininos.
Dentro de sua sopeira leva um círculo de chumbo encima de um Ayé.
Leva também um narigão, uma cimitarra, dois moñingas, 16 Igbin (babosas), a vezes um paoyé de metal branco é um corno surdo.
Também dentro de sua sopeira leva 2 ovos de marfim o de cristal, ademais de enceres de tecido é costura.
Leva ademais uma boneca de biscuit com um terço (rosário) branco.
Dentro de sua sopeira colocasse algodão e pena de aikordie.
Alguns a coincidiram cega, em um patakín se afirma que ensino a ler a uma menina..
Tece e borda sentada em sua poltrona.
Se lê saúda abraçando um mesmo e se cruza a cabeça com a do santo por 2 vezes.
Oshanlá e a luz que aparece, a mãe(madre da hermosa) luz.
Chamasse assem porque foi um fenômeno luminoso que diu começo a seu culto.
Oshanlá protege as comunidades humanas é he patrocinadora e propiciadora da cultura.
Existem debates acerca de sim este Orisha e o mesmo que Orishanlá, ao qual se representa como um ancião venerável que comparte muitas de suas características.
Orishanla e um dos caminhos de Obatala, seu nome provem da união de Orisha com Nlá, que significa o manto branco, lá autoridade, a superioridade é a grandeza.
E o representante de Oloddumare em a terra, e a divindade que leva autoridade, só viste de branco.
Orishanlá devía mostrar em se mesmo o desejo de Oloddumare de tratar com bondade a Orishas é homens.
Oloddumare dotó de uma autoridade superior a este Orisha é lho creio de último para que se opusera alas negativas influencias de Eshú.
Este Orisha e representante de Oloddumare na terra. Se lhe representa como um ancião de aspecto puro é venerável, o qual combina grandeza é esplendor.
Muito bondoso porem autoritário, viste uma túnica branca, vive em um lugar branquicento, e a única deidade que no se deixo penetrar por Eshú.
Cuando baixa, urgentemente pede manteiga de cacau para que lhe façam uma cruz na palma da mão é uma onde se unem o occipital com os parietais.
Come um pouco de esa grassa que se disse esclarece a inteligência.
Orishanlá e natural de Owó e muito tranqüilo.
Se disse que livra a seus filhos das ciladas com suas longas mãos
Na terra Arará recebe o nome de Orisasá.
Diante dele se joga perfume.
Este anciã está dotado de firmeza, com ele relacionasse a luz, a verdade, a justiça, a razão e a pureza. E descendente direto de Oloddumare.
Existem debates acerca de se este Orisha e o mesmo que Oshanlá, ao qual se representa como uma anciã que comparte muito de seu caráter.

OKE

Oke: Orishá dos morros, das montanhas e das alturas (elevações) da terra. Representa a perfeição do estado primordial do homem que nasce de Olodumare e retorna a Ele. É o simbolismo dos mistérios de Olofín e a firmeza da mãe terra. Com seu otá, se amassam as ervas e faz-se o machuquilho (Ashé) do Orishá e qualquer tipo de pó.

Seu culto advém de Abeokuta e Ibadán, onde se adorava o piso coberto com uma xícara pintada de branco, com um orifício em sua parte superior por onde se imolavam os animais. A xícara somente se destapa para utilizar a Oke. Como guardião de Ibadánna guerra com Ifé se refugiou em uma montanha de Oshuntá. Seu nome advém do Yorubá Òké (altura, elevação, grandeza).

Forma uma importante trilogia com Oggué e Oricha Oko, com quem regem todos os movimentos da terra. Irmão de Oxossí e Inlé porém inseparável de Obatalá. Vive no chão diante do canastillero, pois em algumas casas de Cuba o colocam junto a Obatalá e em outros casos, o colocam dentro da sopeira deste. É um Orixá de fundamento, não se assenta, se recebe em toda consagração de Osha. Os filhos de Yemanja o recebem sobre o ombro esquerdo.

Seu receptáculo é uma freidor plano, que contém um único otá, que é de forma redonda e plana, de cor branca, negra ou caramelo, e se cobre com algodão. Se oferta a Oke o mesmo que a Obatalá, e a Oke lhe correspondem suas cores e números de vibração. Não possui Elekes e fala por diloggún em Eyeunle Meyi. Seus Ewe são o alacrancillo, bejuco guaro e a candelilla.

Não tem saudação especifica, podendo se saudar assim: ¡Maferefún Oke

BOROMÚ e BORONSIÁ

Boromú e Boronsiá: São Orixás guardiã dos secretos de Oduduwa. Vivem e se recebem com Ele. Boromú representa os ossos dos mortos e habita no deserto vivendo com Obatalá. Alguns o associam também as correntes marinhas. No cemitério viveu com Yewá (Ewa), que lhe ensinou os oráculos, surpreendendo a todos. Seu receptáculo e uma sopeira de porcelana marrom, que leva em seu interior 8 otás e uma mão de caracóis. Seus Elekes são todos marrons e intercala com uma conta negra e uma branca. Se lhe oferenda galo branco, pombo e galinha de angola branca. Boronsiá representa os tornados. São também chamados de Bromú e Bronsiá ou Brosiá.

OGGAN-OGBON-OGBONI

Ogbón e Ogboni: hoje em dia quase não se recebem, pois poucos são os que tem seu culto.

Ogbón é irmão de Ogboni e Oggán, e se leva sozinha. Como atributos, conta com um otá, 3 flechas e busios.

Ogboni também leva uma otá e 3 flechas. Também come pombos brancos.

Receptáculos: Há casas que somente colocam em sopeiras pequenas brancas e outras em quartinhas brancas, porém tampados com algodão.

IROKO

Iroko: É um Orixá relacionado aos desejos, sejam bons ou maus. Orixá caminhante, se consagra através de Obatalá. Iroko é o espírito que vive na raíz para alguns, e para outros vive na folhagem da Ceiba-Aragbá(pau borracho). Todos os Orixás veneram em Irokó. Outro de seus nomes são: Aragbá e Iroké. Se disse que se faz rogação ao pé dele durante um ano para ter filhos e se lhe oferece um carneiro quando nasce. Também se diz que é um caminho de Obatalá.


Familia de Iroko.


Iroko é velho e sua companheira ( esposa) se chama Abomán, e sua irmã Ondó.

Oferenda a Iroko.

Se sacrificam animais ao pé da Araba-Ceiba, colocando-se um pano Vermelho. Os sacrifícios que se realizam são de bois jovens (virgens), isto somente é passado pelos santeiros, porém levam ainda velas acesas e se sacrificam ainda galinhas, galos, frangos, patos e perus(guanajos), todos brancos


Santera Mercedes
Oshún Ololodi

OLOKUN

Olokun: É um Orixa que é fundamento de Ifá e de Osha, está relacionado com os segredos profundos da vida e da morte. Olokun proporciona saúde, prosperidade e evolução material. É o Orixa do oceano, representa o mar em seu estado mais aterrorizante, e andrógino, metade peixe metade homem, de caráter compulsivo, misterioso e violento. Tem a capacidade de transformar-se. E temido quando se enfurece. Na natureza está simbolizado pelas profundidades do mar, é o verdadeiro dono das profundidades deste, onde ninguém pôde chegar. Representa os segredos do fundo marinho, porque ninguém sabe o que tem no fundo do mar, só Olokun e Olofin. Representa ademais as riquezas do leito marinho e a saúde. Olokun é uma das entidades mais perigosas e poderosas da religião Osha-Ifá.

Se disse que Obatalá o acorrentou no fundo do Oceano, quando tentou matar a humanidade com o diluvio. Sempre é representada com máscaras(careta). Seu culto e da cidade de Lagos, Benin e Ilé Ifé.
Seu nome provem do Yorùbá Olókún (Oló: dono - Okún: Oceano). Representa as riquezas do fundo do mar e a saúde. Na regra de Osha e um dos principais que não lhe pode faltar aos Oloshas(iyalorixas e babalorixas) e Babalawós. Seu culto principal hé propriedade dos Babalawós que o recebem com as 9 Olosás e as 9 Olonas ademais do Exú característico. As Olonas e Olosas são as ninfas do agua, representam os rios, cachoeiras, lagoas, cascatas, mananciais, charcos, extensões marinhas e a agua de chuva.

Não vai na cabeça de iniciados, é os Oloshas lho recebem e o entregam em uma cerimônia que inclui cerimônias na floresta, cemitério e mar, se realiza um awan com 21 ministras diferentes e logo se dança o balaio ou cesta. Convivem com Olokun dois espíritos: Somú Gagá é Akaró que representa a vida ea morte respectivamente. Ambos espíritos se acham representados por uma boneca de chumbo que leva em uma mão uma serpente (Akaró) e em a outra uma mascara (Somú Gagá).

Olokun pode ser entregue por Babalawos e Iyalorixas(iworos), a validez de ambos está reconhecida. A quartinha de babalawo leva dentro e está coberta com conchas marinhas para representar o fundo do oceano. Fala através de Orumila com os ikines.

Em Ifá o culto de Olokun se realiza junto com Oduduwa, em sua relação e conjunção da terra com o mar. Nesta cerimônia oferece um boi ou carnero a Olokun é se dançam as quartinha grande com as nove mascaras. Esta tradição foi perdida um pouco em Cuba.

A diferenca principal entre Olokun de Iworo (Santero) e o de Babalawo é que o de Babalawo não leva água. Se considera que o Olokun de Babalawo vive em espacio vazío de rochas que existe entre o núcleo da terra e na água dos oceanos. Pelo qual não leva agua. O de Iworo sim leva água porque seu centro é Agana Erí, a espuma do mar.

Seu número e o 9 e seus múltiplos. Suas cores são azul, branco o negro. Se saúda¡Maferefún Olokun!

Rezo a Olokun

Iba Olokun fe mi lo're. Iba Olokun omo re wa se fun oyio.
Olokun nu ni o si o ki e lu re ye toray. Bomi taafi. Bemi taafi.
Olokun ni'ka le. Moyugba. Ashe.

Venero ao espírito do vasto oceano. Venero ao espírito do oceano que está mais além de todo entendimento. Espírito do oceano, eu te venerarei, enquanto tenha agua no mar.
Deixa que tenha paz no oceano. Deixa que tenha paz em minha alma.
Ao espírito do oceano, ao que não tem idade, lhe dou meus respeitos. Que assim seja.

Familia de Olokun :

É o esposo de Aje Shaluga, Elesú, Olosá, Irokó, Osara, Boromú, Boronsía, Yembó e Aganá. E o Pai e Mãe de Yemanja.

Dilogún em Olokun:

Em dilogún fala por Irosso (4), Eyeunle meyi (8-8) é fundamentalmente por Oshakuaribó (1-7).

Ferramentas de Olokun:

Seu receptáculo é quartinha grande (tinaja) grande de barro ou louça de cores azuis ou negros, onde se colocam seus atributos que vivem na água do mar. Seus atributos são o timão, sireia, boneca de chumbo com uma serpente em uma mão e em outra mão uma máscara, barcos pequenos, ancora, conchas, hipocampos (peça), estrelas de mar, leva 21 otás (9 escuras, 9 em formato de concha e 9 de arrecife), 2 mãos de buzios (uma dentro da quartinha pequena com o segredo e a outra solta na quartinha grande), sol, lua, serpente, correntes, uma mascara, todo o relativo ao oceano feito em chumbo e prata. Seus Elekes mais tradicionais são de 7 contas azul profundo, 7 brancas de cristal, 1 vermelha, 1 amarela e 1 verde, outros os confeccionam de contas de azul anil que se combinam com contas vermelha, azabache(opalos) e corais.

Oferendas a Olokun:

Oferece milho moido cozido com alho, cebola e manteiga, bolas de alegria de coco(cocadas), ekó, melado de cana, porotos tape (freijão fradinho), carne de porco, bananas verdes fritas, agrião, malarraiva (doce de batata doce), espiga de milho, bolas de inhame cozido, coco, açúcar mascavo, frutas, etc. Se lhe sacrificam galos branco, frangos pombos, ganso, pato, tartarugas, galinha de angola, carneiro, carneira, porco (porco), vaca e bezerro. Em cerimônias complicadas deve estar presente um Babalawo. Suas folhas (Ewe) são copalillo del monte, guama hediondo, botão de oro, tostão, coralillo, erva fina, cerrojo, culantrillo, fruta do conde, alambrillo, sauce, paragüita e normalmente leva os Ewe (as folhas) de Yemanjá.

Patakin de Olokun.

Orisha Oko passeava uma tarde pela vera do mar onde viu no mar o rosto de uma bela jovem, temendo que fosse um espejismo (ver algo que não existe) lhe peguntou seu nome e quem era seu pai.

Me chamo Olokun e sou filha de Obatalá –respondeu.
Não conseguiu o labrador dormir essa noite pensando na linda donzela. Ao amanhecer saiu pensando em pedi-la em casamento. Obatalá o escutou e com grande paciência lhe disse: “E certo que minha filha tem um rosto muito bonito, mas também tem um defeito. Só a darei em matrimônio se te comprometer a não olhar a sua outra face. Orisha Oko aceitou com gosto a condição e o dia do casamento, quando chegou na casa reconheceu que sua esposa tinha o corpo defeituoso, mas não tinha forma de voltar atrás.

O tempo passou e o labrador cultivava suas terras, a mulher vendia a colheita no mercado. Um dia Olokun regressou sem haver conseguido vender a mercadoria e Orisha Oko cego pela ira discutiu sem cessar até que esquecendo a promessa, jogou em sua cara seu defeito.

Marchou Olokun a sua casa no mar e foi tanto sua raiva que as águas começaram a inundar a terra, passavam os dias e o desgosto de Olokun era cada vez maior, as pessoas não tinham onde refugiar-se e Orisha Oko sentindo uma grande vergonha se dirigiu ao palácio de Obatalá e implorou misericórdia.

Varias mensagens mandou o pai para a encolerizada filha, porém o despeito desta era tão grande que esqueceu até a obediência. Então Babá ao ver que suas ordens não eram cumpridas enviou a Yemanjá Okute a casa de Ogún em busca da corrente mais forte que jamais tivesse visto e quando a teve em seu poder encarregou a Yemanjá Ashabá que acorrentara a sua irmã no fundo do mar. Desde então Olokun vive atada nas profundidades do oceano onde a vista do homem não pode enxergar, porém quando recorda o ultraje recebido, é tanta sua ira, que as terras voltam ser inundadas pelo mar.

Aganá Erí.

Olokun tinha 11 filhas, Osupa (a lua), 5 Olosas, 4 Olonas e sua preferida Agana Erí. As Olosas e as Olonas eram as mais belas, e eram sereias, as nove podiam converter-se em peixe-mulher ou mulher somente, entretanto, sua meia irmã Agana Erí, filha de Olokun com Jewá, era deformada, lhe faltava um seio e tinha um quadril mais alto que o outro.

Por este motivo Agana Erí começou a sentir inveja de suas belas irmã e se aliou a um dos pescadores que desde muito tempo queria encontrar as sereias e capturá-las. As sereias tinham um resguardo que Orumila havia presenteado para que pudessem se transformar em mulheres quando quisessem.

Agana Erí um dia de lua cheia, disse aos pescadores onde capturá-las, a que hora e como deviam arrebatar-lhe todas o resguardo que levavam em seu pescoço para que não pudessem regressar e converter-se em peixe nunca mais.

Assim aconteceu. Com uma imensa rede os pescadores capturaram suas irmãs. Olokun ao saber do ocorrido enviou um imenso maremoto e resgatou suas filhas, afogando aqueles que havían ousado capturá-las. Como perderam seus presentes ficaram para sempre convertidas em sereias e jamais puderam converter-se novamente em mulheres. Olokun ao conhecer mediante Orumila a perfídia de Agana Erí, a chamou e disse: Por tua maldade quedarás atada ao fundo dos Oceanos e só saldarás em forma de espuma condição que te outorgou Orumila, quando Ogún e Osaín brigando por você te deformarão. Eres minha filha preferida e não te abandono, porém em tuas mãos levarás como prova de tua hipocrisia uma máscara e na outra mão como prova de tua maldade uma serpente.

Os dois guerreiros.

Olokun tinha dois grandes guerreiros que lutavam junto a ele diariamente. Cada vez que venciam uma guerra, chamava seus dois servidores e convidava a escolher suas recompensas. O primeiro deles, que era vaidoso e mau pedia uma coisa, ao outro que era humilde e reverencial lhe davan duas vezes o mesmo. Vendo o invejoso e orgulhoso esta situação, um día depois de uma vitoria, o vaidoso pediu a Olokun que tirasse um olho. Olokun entendeu que de acordo com esse pedido, teria que deixar cego a quem havia demonstrado bondade e resignação, e determinou:

A partir de hoje, você ficara com um olho, porém viverás na Terra, onde haverá guerras, misérias e prantos. Teu irmão viverá no fundo dos oceanos comigo e não viverá na Terra por tua culpa, no oceano terá olhos para ver aquilo que tu não poderás ver. Ele terá paz e riquezas, também para que eu aprove o que estas fazendo na terra, terás que levar-lhe prova de tuas ações ao Mar e assim ele te dará seu axé. (Por isso que Olokun come na terra e logo se leva ao mar, também este é o segredo das duas quartinhas (tinajas), uma grande e outra pequena, das duas mãos de busios, uma aberta e uma fechada que leva o Olokun de Iworo.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi

YEMAYA - YEMANJA

Yemanja:È a mãe de todos os filhos na terra e representa o útero em qualquer espécie como fonte da vida, a fertilidade e a maternidade. Iyá Omo Aiyé. Yemanja é um Osha, está no grupo dos Oshas de cabeceira. Na natureza está simbolizada pelas ondas do mar, Sua dança assemelha ao movimento das mesmas.

Yemanja e o Orisha do río Ogùn que corre por Òyó e Abeokutá, no território Nupe, logo se trasladando ao território Tapa, em Abeokutá, Ibadán e Shaki. Representa a intelectualidade, a sabedoria, e o caráter cambiantes como o mar.

Yemanja quando castiga é inflexível, é adivinha por excelência. Roubou o okpele de Orula e este logo lhe entregou os caracóis (diloggún). Ela é dona das águas e do mar, fonte de toda a vida. Rainha de Abeokutá. Seu nome provém do Yorùbá Yemòjá (Yeyé: mãe – Omo:filho - Eyá: Peixes) literalmente mãe dos peixes. Se diz que todos somos filhos dela, por que por 9 meses nadamos como peixes na placenta de nossa mãe. Come sempre junto a Shango, exceto Yemaya Okute que come com Oggun.

Se recebe como Orisha tutelar e no Sodo Orisha seus Omo não receben Oyá. Antes de assentá-la se realiza no mínimo com 7 días de antecipação uma cerimônia no mar e seus Otá são 7 escuras ou negras e se pegam ali.

No sincretismo se compara con a Virgem de Regra (7 de Setembro). Seu número é 7 e seus múltiplos. Sua cor é o azul e suas tonalidades. Se Saúda¡Omío Yemaya Omoloddé! ¡Yemaya Ataramawa!

Familia de Yemaya.

Filha de Olokun, por isso se relaciona com o mar, foi esposa de Obbatala, Orumila, Aggayu, Babalu ayé, Orisha Oko e em um de seus caminhos de Oggun. irmã de Oshún. Foi a mãe da dos Orishas e criou os demais.

Diloggún em Yemaya.

Yemayá fala em diloggún fundamentalmente por Oddí (7), também o faz por Irosso (4).

Ferramentas de Yemaya

Seu receptáculo é uma sopeira de louça de cor azul ou de tonalidades azuis que contém otá e vivem na água de mar. Os atributos de Yemayá são 7 remos, 7 pulseiras(pulseiras), uma coroa, timão, barcos, hipocampos, peixes, conchas, corais, um sol, uma lua cheia, 1 mão de caracóis, uma sereia, pratos, um salva-vidas, uma estrela, uma chave, uma maracá pintada de azul, abanos redondos, um pilão e tudo relativo ao mar de ferro, prata ou prateado.

Seus Elekes mais tradicionais se confeccionam intercalando contas azuis e brancas ou 7 contas azuis, 1 azul ultramar e 7 de água.

Objetos de poder de Yemaya.

O objeto de poder de Yemayá é um agbegbe, lekes de penas de pato ou pavão decorado com mães perolas e conchas. Um objeto feito com pelos da cola do cavalo com contas azuis e brancas. Uma sineta que se toca para ser chamada.


Trajes de Yemaya.

Yemaya veste um manto de crepe com um vestido azul marino, que pôde ter adornos em azul e branco. Leva pequenas campanas costuradas em este. Leva seu agbegbe. Um cinturão amplio de algodão com forma de rombo no estomago envolta de seu quadril.


Danças de Yemaya.


Quando Yemaya baixa, chega reendosse a grandes gargalhadas. Seu corpo se movimenta como as ondas do oceano, ao principio suavemente, logo agitado pela tormenta. Começa a girar como um remolino. Pôde imitar estar nadando ou mergulhando no oceano trazendo os tesouros do fundo do mar para suas crianças. Também pôde imitar estar remando. Os outros dançarinos fazem um círculo envolta dela em movimentos como as ondas que vai aumentando na velocidade até começar a girar.


Oferendas a Yemaya.


Se lhe oferenda Ochinchin de Yemaya feito a base de camaroês, alcaparras, alface, ovos duros, tomate é acelga, ekó (pamonha de milho salgada que se envolve em folhas de bananeiras), olelé (feijão fradinho ou porotos tapé feito patê com gengibre, alho e cebola), banana verdes em bolas o inhame com quiabo, porotos negros, palanquetas de gofio com melado de cana, coco queimado, açúcar preta, pescado completo, melancia ou sandia, abacaxi, mamão, uvas, pêras de agua, maçã, laranjas, melado de cana, etc. Se lhe inmolan carneiros, patos, galinhas, galinhas de Angola, pombos, codornaz, gansos.


Seus Ewe são itamo real, alface, peregun branco, tostão,levante, mazorquilla, mora, flor de agua, meloncillo, erva anil, agrião, verbena, malanguilla, paragüita, folha da fortuna, samanbaia, barata, malanga, canutillo, alfabahaca, erva boa buena, botón de oro, erva da niña, carqueja, dez do día, bejuco de jaiba, bejuco ubí macho, bejuco amargo, verdolaga, jagua, limo de mar, abacate, cirijuela, pichona, copalillo do monte, etc.

Coroar Yemaya. Kari-Osha.


Para coroar este Osha deve haver recebedo antes aos Orishas guerreros. Logo durante a coroação se devem receber os seguintes Oshas e Orishas.
Elegguá, Obbatalá, Oke, Yemaya, Ibeyis, Shangó, Ogué é Oshún.


Caminhos de Yemaya.

Sus caminhos são:

* Yemaya Asesu.
* Yemaya Awoyó.
* Yemaya Akuará.
* Yemaya Okute u Okuti.
* Yemaya Ibu Konla.
* Yemaya Ashaba o Ayabá.
* Yemaya Mayaleo o Mayelewo.
* Yemaya Yembó o Yemú.
* Yemaya Ibu Okoto.
* Yemaya Ibu Oleyo.
* Yemaya Ibu Elowo.
* Yemaya Akere.
* Yemaya Oro.
* Yemaya Ataremawa.
* Yemaya Ibu Gunle.
* Yemaya Ibu Agana.
* Yemaya Ibu Akinomi.
* Yemaya Ibu Iña.
* Yemaya Oggún Ayipo.
* Yemaya Oggún Asomi.
* Yemaya Ibu Nodo.
* Yemaya Yamase.
* Yemaya Ibu Alaro.
* Yemaya Ibu Yabani.
* Yemaya Ibu Tinibu.
* Yemaya Lokún Nipa.


Características dos Omo Yemaya.


Os filhos de Yemaya são voluntariosos, fortes e rigorosos. Em momentos são impetuosos arrogantes e maternais ou paternais, de caráter cambiante como el mar, por momentos calmos e por momentos bravos. Os homens em muitas casos são amanerados e de atitudes femininas e devem cuidasse de não ser tomados por homossexuais. Lhes gosta colocar a prova a suas amizades, se magoam das ofensas e nunca as esqueçem, porem as perdoã. Amam o luxo e a magnificência. São justos pero um pouco formais e tem um alto grado de auto-estima.


Patakin ou lendas de Yemaya.


Yemaya estava casada com Orumila, grande adivinhador da terra de Ifé, que concebia milagres e tenha grande clientela. Por isto, Orumila estava intimamente unido ao secreto dos busios (diloggun) , pões Yemayá, dona do mar, peixes, conchas, busios e todo o marino, se lho comunicava; ele, a sua vez, interpretava esses secretos pelos Odú e com as lendas ou patakin. Ocorreu que um día Orumila teve que fazer uma viagem longa e tedioso para assistir a uma reunião dos Awó que foi convocada por Olofí, e como demoro mais do que Yemayá imaginava, esta quedou sem dinheiro, assim desside aplicar sua técnica e sua sabedoria para consultar por sua conta a quem precisavam de ajuda.Quando alguma pessoa procurava a Orumila para consultasse, ela falava que não se preocuparam e consultava com o diloggun. Como era adivinhadora de nascimento, seus vaticínios tiverem grande êxito e seus Ebbó salvaram a muita gente.Orumila, em caminho para sua casa, ouviu disser que tinha uma mulher adivinhadora e milagrosa em seu povo. Ele, curioso como todo ser humano disfarço he, perguntando pelo lugar onde vivia aquela mulher, chegou a sua própria casa. Yemayá, ao descobri-lo, lhe disse : "¿Tu creias que me ia a morrer de fome ?" Assim que ele, enfurecido, a levou na frente de Olofi, sábio entre os sábios, quem desside que Orumila registrara com o Ekuele, os Ekines é o Até de Ifá, e que Yemayá dominara o Diloggun. Porem, adverte Orumila que quando Yemayá saísse em seu Odún, todos os Babalawos tem que render reverência, tocar com a frente o Opon (tablero) e disser : Ebbo Fi Eboada.


Yemú ou Yembó e a primera Yemayá, e a calma do mar. Muitos falan que este caminho de Yemaya e Oduduwa femia. E com Yemú, no Odú Osa Meyi onde a verdadeira coroa de Yemaya nasce, e não em Odi Meyi como muitos pensam.
De Yemú nascerão todos os Orishas.


Santera Mercedes
Oshún Ololodi

INLE E ALBATA.

Inle ou Erinlé: É um Orixa que representa a pesca,os médicos e pescadores. É o médico de Osha, ademais é adivinho. É guerreiro, caçador e pescador. Está representado na natureza pelo pescado. Simboliza a saúde que se recebe para afastar as enfermidades. É provedor do sustento humano. É o guia dos caminhantes. Vive na terra e na água. Orisha da economia extrativa.

Seu culto provém do povo de Ilobu, por onde passa um pequeno río que leva seu nome. Disse-se que protegeu os Yorùbás da invasão dos Filanis. É andrógino e é muito belo.

Os filhos de Oshosi deven entrar com Inle. Abata se recebe com Inle ou depões de ter Inle. Seu nome provém do Yorùbá Erìnlè, que significa "O alimento que a terra dá". Também e orisha tutelar (se assenta como Orisha tutelar), e tem casas ou ramas que se coroa Yemaya.

Seus números são: 3, 5 ou 7 e sus múltiplos. Suas cores são as tonalidades de verdes e azuis. Se saúda ¡Maferefún Babá Erinle!

Família de Inle:

filho de Obbatalá e Yembó, irmão inseparável de Abbata, compadre de Oshosi, teve amores com Oshún y Yemayá, dizem que Logun Ede e filho de Inle com Yumu(Oshun), e não de Oshosi.
Diloggún en Inle:

fala no diloggún por Oché-Oddí (5-7) e Oddí-Oché (7-5). Seu diloggún nunca se joga ao chão, fala por Yemaya.
Ferramentas de Inle:

Seu receptáculo é a sua sopeira ou tigela cuja tampa é um prato sobre a qual se coloca sua ferramenta principal, que consta de uma base de chumbo da qual sai um T de material prateado ou de prata, que leva enroscados duas serpentes (cobra) e em cujos extremos pende de um lado um pé e de outro uma flecha ou arpão. Seus atributos são dois aros, anzóis, pita, rede, uma mão de caracóis, um acofá, três peixes pequenos , conchas, uma quartinha que leva o segredo de Abbata e 7 Otá. Seus Elekes se confeccionam de contas verde escuro, azul escuro e coral.

Oferendas de Inle.
Se lhe oferta vinho doce, doces em calda, pargo, alface, agrião, batata doce, laranja, bolas de cabaça, inhame, ekó, goiaba, azeite de amêndoas, etc. Se sacrificam animais: carneiro, galo, pombos, galhas de angola, todos os animais devem ser brancos. Seus Ewe são: abey macho, abran de costa, abrojo amarillo, lechuga, girasoles, alambrilla, bejuco guarana, mangle, marañón, sacu sacu, peregun fun fun, atiponlá, mejorana, mazorquilla, mora, flor de agua, meloncillo, hierba añil, berro, verbena, malanguilla, paragüita, prodigiosa, helecho, cucaracha, malanga, canutillo, albahaca, hierba buena, botón de oro, hierba de la niña, carqueja, diez del día, bejuco de jaiba, bejuco ubí macho, bejuco amargo, verdolaga, jagua, limo de mar, aguacate, ciruela, pichona, copalillo del monte, etc.

Características dos Omo Inle:
São pessoas sensatas, discretas e estudiosas. Sua falta de paixão são em alguns casos tomados como frieza.

Santera Mercedes.
Oshún Ololodi.

ORICHA OKO

Depões que Olokun invadiu tudo com as águas, os habitantes do planeta não tiveram outro remédio a não ser refugiarem-se na montanha mais alta.

Muitas foram as tentativas de chamar a atenção de Olofin para solucionar aquela situação difícil. Os Homens idealizaram fazer uma grande torre que chegaria ao céu, porém de tanto trabalhar terminaram falando uma linguagem que os demais não poderiam entender, vários outros grupos como os de carpinteiros e assim a cada grupo de trabalhadores diferentes passaram a trabalhar demais

Surgiram então distintos idiomas e se fez tão difícil continuar o trabalho que pouco a pouco foram abandonando a construção do edifício

Então um agricultor que se chamava Oko teve uma idéia melhor. Com suas ferramentas de lavrador fez sete sulcos ( buracos) imensos na montanha e plantou cada um com uma planta de cor diferente

Uma manhã, Olofin olhou a Terra lá de cima e viu o trabalho realizado por Oko. Tanto que gostou que de imediato ordenou que se fizesse uma ponte com sete cores igual a que estavam na montanha para que o autor deaquela maravilha pudesse subir a seu palácio.

Quando Orisha Oko lhe contou o sucedido, Olofin indignado ordenou a Yemayá que encarcerara a Olokun no fundo do mar

Oko voltou a Terra que agora tinha mais espaço para cultivar, porque as aguas do mar haviam se retirado. A medida que os homens conheceram as suas idéias começaram a chama-lo de Orisha oko.

Olofin decidiu que Oshumare, o arco íris, baixará de vez na terra como recordação daquele sucesso.
As pessoas de Orisha Oko costumam ser discretas, responsáveis e trabalhadoras. Não sao ligados a festas, trabalham pelo bem comum e são muito ligados a família.
Orisha Oko assegura a prosperidade e suas mensageiras são as abelhas. As mulheres estireis recorrem a Orisha Oko, por ser um orisha da fertilidade.
Despois que Olokun invadiu tudo com as águas, os habitantes do planeta não tiveram outro remédio a não ser refugiarem-se na montanha mais alta.

Muitas foram as tentativas de chamar a atenção de Olofin para solucionar aquela situação difícil. Os Homens idealizaram fazer uma grande torre que chegaria ao céu, porém de tanto trabalhar terminaram falando uma linguagem que os demais não poderiam entender, vários outros grupos como os de carpinteiros e assim a cada grupo de trabalhadores diferentes passaram a trabalhar demais

Surgiram então distintos idiomas e se fez tão dificil continuar o trabalho que pouco a pouco foram abandonando a construção do edifício

Então um agricultor que se chamava Oko teve uma idéia melhor. Com suas ferramentas de lavrador fez sete sulcos ( buracos) imensos na montanha e plantou cada um com uma planta de cor diferente

Uma manhã, Olofin olhou a Terra lá de cima e viu o trabalho realizado por Oko. Tanto que gostou que de imediato ordenou que se fizesse uma ponte com sete cores igual a que estavam na montanha para que o autor daquela maravilha pudesse subir a seu palácio.

Quando Oko lhe contou o sucedido, Olofin indignado ordenó a Yemayá que encarcerara a Olokun no fundo do mar

Oko voltou a Terra que agora tinha mais espaço para cultivar, porque as aguas do mar haviam se retirado. A medida que os homens conheceram as suas idéias começaram a chama-lo de Orisha oko.

Olofin decidiu que Oshumare, o arco íris, baixará de vez na terra como recordação daquele sucesso

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

KORIKOTO

Korikoto: É um Orisha feminino da fertilidade, relacionado com a procriação e os filhos predestinados. Considera-se uma deidade infantil, associada a natalidade.

Este Orisha é muito adorado pelos Arará, e seu culto se pratica muito pouco em Cuba. Seu nome está composto por palavras Kori (Orisha dos partos e deidade infantil), Konkoto (jogos das crianças).

Korikoto fala por diloggún de Yemayá. Seus elekes se confeccionam com nozes de palma, obbi e kolá. Seus atributos são um otá, uma maça de ferro com 7 pontas e um corno de toro, e uma mão de busios (caracóis). Se lhe oferta um frango branco.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

OSHUMARE

Oshumare: Orisha da serpente e o arco íris, representa a união entre o céu e a terra, o equilíbrio entre os Orishas e os homens. E andrógeno e representa o movimento, a permanência e a riqueza. E ajudante de Shango e coroa de Yemanjá. Filho de Naná Burukú, irmão de Irokó é Babaluayé.

Seu culto provem do território Yewe, este alcançou seu pico no siglo XIX, mais se foi perdendo devido aos poucos que posem seus secretos. Fala-se que ajudo a curar a cegueira de Olodumare, quando este lhe oferece residir em Orún. Suas cores tem relação com os de Oya(ijanzã), adora-se mediante de Yemanjá. Também seu culto o tem os Babalawós. Seus Elekes se confeccionam com 7 contas transparentes intercaladas com 11 amarelas e 11 douradas.


Características dos Omo Oshumare:


São tipicamente ambiciosos e desejam por qualquer meio ser ricos. São pacientes e perseverantes, raramente são francos e carecem de generosidade. O êxito na vida os leva a serem arrogantes e vulgares.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

SHANGÓ

Shangó.E um Osha guerreiro, o rei da religião Yoruba e muito popular dentro do Panteão Yoruba. Shangó e um Osha e está no grupo dos Oshas de cabeceira. Orisha da justiça, a dança, a força viril, os trombones, os raios e o fogo, dono dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá ou Bembés, do baile e a música; representa a necessidade e a alegria de viver, a intensidade da vida, a beleza masculina, a paixão, a inteligência e as riquezas. E o dono do sistema religioso de Osha-Ifá. Representa o maior número de situações favorável e desfavorável. Foi o primeiro dono e intérprete do Oráculo de Ifá, e adivinho e intérprete do Oráculo do Diloggún, Biange e Aditoto. Shangó representa e tem uma relação especial com o mundo dos Eggun.

Shangó foi o 4° Alafín (Rei) de Òyó, esta e a segunda dinastia de Oduduwa logo da destrução de Katonga, a primeira capital administrativa do imperio Yoruba. Shangó chegou em no momento transcendental da historia Yoruba, onde as pessoas esqueçem dos ensino de Deus. Shangó foi enviado com seu irmão gêmeo por Oloddumare para limpar a sociedade para que o povo seguirá novamente uma vida limpa e os ensino do Deus único.

Logo que se coroa Rei, o povo começo a disser que Shangó era muito estrito e incluso tirano. Em aquele tempo as leies falavam, que sem um Rei deixava de ser querido por seu povo devia ser morto. Shangó terminou com sua vida enforcado, porem regresso(voltou) em seu irmão gêmeo Angayú quem com o domínio da pólvora, acabou com os inimigos de Shangó, quem a partir de isto começou sua adoração como Orisha e foi chamado o Senhor dos Trombones.

Shangó foi um Rei guerreiro e os generais de Ibadan o amavam. Seus seguidores o viam como o recipiente de grandes potencialidades criativas. Shangó foi um dos Reis Yorubas que ajudo a construir as formações de batalha e graças a suas conquistas no império Yoruba se estende desde Mauritania até Gabón. Se fez famoso sobre todo por sua cabalaria de guerra, a qual teve um papel fundamental na construção do imperio.

Existem outras lendas onde disse que Shangó matou a seus filhos é esposa por seus experimentos com a pólvora, logo de arrependesse converteu-se em Orisha.

Shangó foi o primeiro Awó, que despões trocou(cambiara) o Ashé da adivinhação com Orumila pela dança, por isto e muito importante no culto de IFA para os Babalawos, tendo os Babalawos uma mão de Ikines chamada mão de Shangó.

Shangó e irmão de coração com coração de Babalu Ayé(okan pelú okan). Shangó come primeiro quando se coroa este Orisha, porque foi Shangó quem o ajudo a curar suas pestes. Ossaín e o padrinho de Shangó, o nome de quem foi seu escravo e Deus e seu mensageiro chamasse Bangboshé.

Shangó significa revoltoso, suas pedras ou otanes se recolhen de cascatas ou ríos. Um dos Orishas fundamentais que devem receber quando se faz Kari-Osha Shangó e Aggayú Solá e os omo Shangó devem entrar com Aggayu Solá. Seu símbolo principal e Oshe. Oshe e um boneco talhado em cedro, não tem cabeça e um acha doublé. Oshe com o tempo e uma energia que leva carga, feita pelos Babalawos, este vive com Shangó.

Para fazer Shangó deve realizar com pelo menos 6 días de antecipação ao Osha Akua Kua Lerí uma cerimônia ao pé de um cedro ou palma real(palmeira gigante).

Shangó no sincretismo se compara com Santa Bárbara, a qual tem sua festa o 4 de Dezembro, de acordo ao calendário santoral católico.

Seu número e 6 e seus múltiplos, porem alguns adjudicam o 4, por seu sincretismo religioso com Santa Bárbara. Suas cores são vermelhas e brancas. Saúda-se ¡Kaó Kabiesilé, Shangó Alufina!


Família de Shangó.


Shangó foi esposo de Obba, Oyá e Oshún. Em alguns caminhos descende diretamente de Oloddumare, em outros e filho de Obbatala e Odduwa (Oddúa), outros o sitúam como filho de Obbatala e Aggayu Solá e também de Obbatalá Ibaíbo e Yembó, foi criado por Yemanja e Dadá. Irmão de Dadá, Orumila, Ogún, Elegúa, Oshossi e Ozun.

Diloggún em Shangó.


Shangó fala no diloggún por Obbara(6) e por Eyila Sebora(12), que e sua letra principal.


Ferramentas de Shangó.


Seu receptáculo e uma batea de madeira, preferentemente de cedro, com tampa, e colocado encima do pilão que muitas veces podem ter formato de castelo.

Seus atributos principais são seis ferramentas feitas em cedro, achas, espadas, raios, tambores, uma mão de busios (18 caracóis), coroa, taça, um sabre, maracá de güira, uma maça, etc.

Shangó também leva um chekere feito de carapachos de tartaruga. Entre os utensílios que podem colocar envolta um cavalo negro, um tambor, uma bandeira vermelha brilhantes, treis achas, um garrote e uma cimitarra.
Seus objetos de poder são um acha doublé, uma taça e uma espada. Seus colares ou elekes são confeccionando alternando contas vermelhas e brancas.


Objetos de poder de Shangó.


Os objetos de poder de Shangó são um acha de dos cabeças, uma taça e uma espada.


Trajes de Shangó.


Shangó se veste com uma camisa vermelha solta e calças brancas de listas brancas e vermelhas. Também pôde vestir calças brancas cortas com as patas cortadas nas pontas. Seu peito esta ao descoberto e agrega uma chaqueta corta que pôde ser vermelha o de listas brancas e vermelhas. Em sua cabeça leva uma coroa, com forma de castelo.


Danças de Shangó.


Quando Shangó baixa golpeia com sua cabeça e dá treis voltas de carneira até os tambores. Abre os olhos desmesurado e saca sua língua. Seus movimentos característicos são brandindo o acha e agarrando os testículos. Nenhum outro Orisha dará saltos mais altos, bailará mais violentamente ou fará gestos más estranhos. Comumente podem comer fogo. Os bailes de Shangó solem ser de guerreiro ou eróticos. Como guerreiro brande sua acha e faz gestos ameaçadores. Como amante, trata de demonstrar o tamanho de seu pene, se curva, faz sinais e atua de forma lasciva com as mulheres presentes. Os bailadores imitaram seus movimentos e seu jeito sexual.


Oferendas a Shangó.


A Shangó se lhe oferenda amalá feito na base de farinha de milho, leite e quiabo, bananas verdes, otí, vinho tinto, milho torrado, cevada, alpiste, etc. Inmolan-se carneros, galos, codornaz, tartarugas (tortuga de río), galinha de angola, pombos, etc. Seus ewe são caruru roxo, tostão, platanillo de Cuba, Ceiba, parajaio, cedro, álamo, varía, zarzaparilla, bejuco carey, bejuco colorado, almácigo, camagua, combustera cimarrona, cana de azúcar, cebola, caoba, flamboyán, guano branco, guano preto, laurel, milho, palo amargo, mamey colorado, palo boma, hierba jicotea, piñón, piñón botija, quiabo, rompesaragüey, ruda, tomate, travesera, yaya, palma, peonía, hierbabuena, trébol, canistel, filigrama, yaba, etc.


Caminhos de Shangó.


Os caminhos de Shangó se referem más bem a os títulos que recebera quando foi Rei. E disser, sua realeza, sua Arte de Legislar, de fazer a guerra, sua força e sua relação com o Fogo o Raio, entre outros aspectos.

Seus caminhos são:

* Shango Obadimeyi.
* Shango Obakoso.
* Shango Bumí.
* Shango Dibeyi.
* Shango Arirá.
* Shango Alafin o Alafi Alafi.
* Shango Olosé.
* Shango Kamúkan.
* shango Yakutá.
* Shango Bagboshé.
* Shango Ko Só.
* Shango Lubbe o Bara Lubbe.
* Shango Olufina Kake.
* Shango Obalúbe.
* Shango Obaluekun.
* Shango Addima Addima.
* Shango Obbaña.
* Shango Eyee.
* Shango Alayé o Eluwekon.
* Shango Obayá.
* Shango Lubbeo.
* Shango Omangüerille.
* Shango Oban Yoko.
* Shango Alufina.
* Shango Ebbora.
* Shango Ladde o Larí.
* Shango Dedina.
* Shango Luami.
* Shango Deima.
* Shango Deizu.
* Shango Tolá.
* Shango Obba Bi.
* Shango Yumi Kasiero.
* Shango Asabeyi.
* Shango Oba Irawo.
* Shango Okanami.
* Shango Nipa.
* Shango Gbogbagúnle.
* Shango Gbamí.
* Shango Fáyo.
* Shango Deyí.
* Shango Obanlá.
* Shango Tápa.
* Shango Godo.
* Shango Odúnbadeyí.
* Shango Oba Tolá.
* Shango Oluóso.
* Shango Nupé.
* Shango Gevioso
* Shango Okanami.
* Shango Bolá.
* Shango Oloké.


Coroar Shangó. Kari-Osha.


Para coroar este Osha deve receber antes os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação se devem receber os seguintes Oshas e Orishas.
Elegguá, Obbatalá, Oke, Yemaya, Shangó, Ibeyis, Ogué, Oshún e Aggayú.


Caracteristicas dos Omo Shangó.


Os filhos de Shangó são voluntariosos, enérgicos, altivos, inteligentes, conscientes de seu valor. Em os homens tolera as discrepâncias com dificuldade e são dados a violentos acesos de cólera. fofoqueiros, mulherengos, amam o dinheiro, pero não tanto o trabalho para conseguir, machistas e libertinos. Em caso das mulheres são muitos debochadas até a veces mentirosas, são de intrometesse em assuntos dos demais e não perdoã desde nenhum ponto de vista as infidelidades. São trabalhadoras e capais de levar até as últimas conseqüências seus ideais, mesmo implique enfrentasse com os demais.

Patakies de Shango.

Depões que Shangó derroto a Ogún, ele voltou a sua vida despreocupada de mulheres e festas. Ogún foi de novo a sua fragua e trabalho. Os dois se evitarão encontrar sempre que fosse possível, pero quando se encontravam se ouvia um trombam e relâmpagos no céu. Depois de ouvir falar da briga entre os dois irmãos, Obbatalá convoco a Shangó e disse.

-Omo-milla. Tua briga com teu irmão me trai muita tristeza. Tu deves aprender a controlar teu temperamento.

-E sua culpa Babá, ele ha ofendido não somente a minha mãe, também foi detrás de Oyá e intento interpor entre Oshún e eu.
-filho meu, ele nunca deveu ofender a tua mãe. Porem ele não he só o culpado. Oyá era sua esposa e Oshún lê tentou. Por ofender a sua mãe se ha condenando a trabalhar duro pelo resto de sua vida. Isso e um castigo grave. Tu não eres completamente inocente; tu tomaste a sua esposa e a sua amante e logo roubas sua espada e sua cor.

-Ele matou meu cachorro. Agora ele pôde disser que os cachorros são dele.- Shangó replico a Obbatalá.

-Entendo teu ressentimento, entende que a energia incontrolada pôde ser muito destrutiva. Tua energia e grande, tu necessitas a direção. Para isso te ofereço este presente é este don(Axé).

Obbatalá tirou o colar de contas brancas que sempre usava e quito uma das contas he deu para Shangó.

-Usa esta conta branca, como um símbolo da paz e a sabedoria, com as contas vermelhas de tu colar. Dói-te o poder de controlar tua energia sabiamente. Tua virtude será a justiça e não a vingança. Nada nem ninguém te superaram jamais.

A partir de esse momento Shangó usso seu colar de contas vermelhas e brancas é he Orisha da Justiça.


Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

IBEYIS - JIMAGUAS(GEMEOS)

Ibeyis ou Jimaguas: São Orishas. Personificam a fortuna, sorte e a prosperidade. São capais de salvar da morte e de o malévolo. Se encontram nos caminhos dos montes, protegem a os caminhantes. Um de seus símbolos mais importantes dos Ibeyis são os tamborcitos com os quais vencerão a Abita. Podem-se representar por treis combinações de figuras, uma de feminina, outra masculina, ou dois de femininas ou dois de masculinas.

Os Ibeyis o jimaguas ou Orishas gêmeos, são os Orishas menores, protetores de todos as crianças, brincalhonas travessos e gulosos. Vivem no alto da palmeira gigante. São os consentidos de todos os demáis Orishas. Menino e Minina recebem diferentes nomes como Taewó e Kaindé, Araba yeAína, Ayaba e Aíba (ambos femininos), Olorí e Oroina também femininos, Alawa Kuario e Eddún, Adén, Alabba, Ibbó e Igué, Oraún, Ono Nibeyi e Idobe, Olón, Itaguo e Idoú, etc. Sue nome provem do Yorùbá Ibèyí (Igbó: contem, Meyi: dos). Salvarão a os homem com os tambores mágicos que lhes deu Yemanja, vencendo a Olosí. Também salvarão a Obbatalá em Dahomey.

Seu número e o 2 e seus múltiplos. Suas cores são vermelho e branco ou azul e branco.


Familia dos Ibeyis.


Filhos de Shango e Oshun criados por Yemanja.


Diloggún em os Ibeyis.


Pelo diloggún falam fundamentalmente em Eyioko (2), é em todos os Odú meyi.


Objetos de poder dos Ibeyis.


Seu receptáculo são dois quartinha (apotó),uma decorada de vermelho e branco e outra de branco e azul. Seus atributos são dois meias mãos de busios, quatro pedras pequenas, dois bonecos sentados em cederas (taburetes) um feminina com colar de Yemanja e um masculino com colar de Oshún unidos ambos por una corda, dois acheré, dois tamborcitos, jogos de campanas(sinos) em número par e cabaças(güiras) pintadas em cruz ou raio sobre fundo branco. Não vão na cabeça, só se recebem como Orishas de adimú.


Oferendas dos Ibeyis.


Se lhe oferenda todo tipo de frutas, mamey de Santo Domingo, canistel, goiaba, fruta do conde, graviola, laranja, manga, abacaxi, bananas, mamoncillo, doces, arroz amarelo e rosetas de milho(pochoclo). Seus Elekes são confeccionados com tramos de vermelhos e brancos e tramos azuis e brancos. Inmolan-se frangos e pombos. Seus Ewe são hicaco, milho, mamoncillo, pega pega, rabo de gato, sagú, zapote, tomate, chirimoya, zarzaparrilla e rompesaragüey. Saúdam-se ¡Ibeyi oro alakúa oyé oyé mojojó!


Características dos Omo Ibeyis.


São pessoas pequenas, brincalhonas sem madures. Tem grande talento para os negócios. Irresponsável e de caráter muito variável ou ciclotímico.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi

OGGUE

Oggue: E Orisha dos animais com chifres e dos rebanhos. E o terceiro da trilogia com Oke e Oricha Oko.Vive dentro de Shango a seu lado colocasse uma tigela plana pintada de vermelha e branca.

E representado por dois chifres de boi ou dois cornos, que com o tempo se cargam ou carregam e fecham. Não se sabe com certeza de onde provem seu culto, pensamos que foi deIbadán. Seu nome provem do Yorùbá Ògué (corno, ostentação). Na Antigüidade seu fundamento se entregava com um só corno, uma otá, busios e outros atributos.

Não he Orisha de assento. Dedicasse um só baile mesmo porque não incorpora, Faz a dança colocando os dedos índices na cabeça a modo de chifres ou cornos. Oferenda e sacrifícios igual que a Shango e tem seus mesmos Ewes. Sua cor também e o mesmo de Shango.

Santera Mercedes
Oshun Ololodi.

DADÁ IBANHI

Obañeñe:Chamado também Dada Ibañi ou Dada Baldone e Orisha dos recém nascidos, também e considerado com poder nos vegetais, quando a Obatalá foi encomendado povoar o mundo, entregou a criação dos reinos (vegetal, mineral e animal). Foi quem crio a Shango quando Obatalá o expulsó. Dada e Obañeñe ou Ibañi são irmãos gêmeos em algumas casas é especialmente os Babalawós, o entregam juntos. Não se assenta, não incorpora. Normalmente he representado por uma cabaça forrada de busios encima dela uma bola de índigo.


Em algumas casa de religião, seu receptáculo e uma jícara do tamanho da cabeça da pessoa que a recebe, forrada de busios, ouro, prata e 9 penas de loro (aikodie) e coloca-se encima de Shango. Quando a entregam os Babalawós, e uma meia güira coberta de tecidos bordando busios em forma de espiral e pela que pendura 16 fitas vermelhas nas que são colocados busios desde 1 até 16, que representam os 16 meyis de Ifá e coloca-se sobre um pilão que guarda o secreto de Obañeñe ou Ibañi. Representa o tesouro e a coroa.


Fala pelo diloggún em Oggundá Osá (3-9) e Eyila Shebora (12). Seus Elekes são de 2 contas vermelhas y 2 brancas. Para aqueles que consideram a Obañeñe ou Ibañi um Orisha diferente de Dada, o representam carregando ou pilão pequeno com seus secretos e seus Elekes é de contas brancas raiadas de vermelho. Inmolan-se pombos e galinhas de angola, para outros os mesmos animais que Shango. Em o caso de Obañeñe ou Ibañi sacrificasse galos, galinha de angola e pombos.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

OSHÚN

Oshún: E uma Osha, está no grupo dos Oshas de Cabeceira. Representa a intensidade dos sentimentos e a espiritualidade, a sensualidade humana e o relativo a ela, a delicadeza, e refinada, o amor e a feminidade. E protetora das gestantes(gravidas) e as esteriles; representa-se como uma mulher bela, alegre, sorridente porem interiormente e severa, sofrida e triste. Ela representa o rigor religioso e simboliza o castigo implacável. E a única que chegou onde esta Olofín para implorar pelos seres da terra. Em a natureza está simbolizada pelos Ríos. E a Apetebí de Orumila. Está relacionada com as jóias,os adornos e enfeite corporais e o dinheiro.

E a Deusa do Río que leva seu nome em Nigeria. Se disse que viveu em uma gruta que aun existe em Ijesa, Nigeria, ao norte até o Río Nilo. Foi a segunda esposa de Shangó.
Em Nigeria e adorada em muitas partes de Yorubaland, aunque na ciudade de Osogbo, por onde passa seu Río onde tem a maior quantidade de fieis adoradores e crentes. O nome Osogbo provem da união de Oshún e Ogbo. Ela salvou a esta cidade por isto seu Rei a chamou de essa maneira. Em África seu mensageiro e o jacaré(crocodilo). Seus seguidores levam oferendas ao Río e pedem seus favores.

Oshún e a Orisha da água doce. Seu nome provem do Yorùbá Osún. Salvou ao mundo voando como uma urubu(Ibú Kolé), espécie de buitre. Também falou com Olofin, quando Olokun mandou o dilúvio. Foi Yemanja quem lhe deu a fortuna que sua casa fosse as aguas doces. Pediu a intervenção das mulheres em no conselho dos Orishas.

Recebesse como Orisha tutelar, deve fazer como mínimo com 5 días de antecipação uma cerimônia no río preliminar. Por haver salvado ao mundo todos os Iyawó antes de coroar Osha Akua Kua Lerí devem dirigisse ao río a dar conta com seu respectivo Ochinchin e dar Obí Omi Tuto.


Família de Oshún.


No sincretismo he comparada com a Virgem da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba. Seu número e o 5 e seus múltiplos. Sua cor e amarelo em todas suas tonalidades. Sauda-se ¡Yalodde Yeyé Kari! ¡Yeyeo! ¡Omoriyeyeo!.
Oshún e filha de Olófin e Yemú, irmã de Oya(ijanzã) e Obbá, foi esposa de Ogún, Oduduwa, Orumila, Oshossi, Inle com que teve Logun Ede, e Shango com quem tuve os Jimaguas(gemeos) Talako e Salabí (Ibeyis). Intima amiga de Elegúa, quem a protege.


Diloggún en Oshún.


Oshún fala no diloggún por Oshé 5, Obbara meyi (66), Eyeunle (8) e por Ofún Mafún (10).


Ferramentas de Oshún.


Seu receptáculo e uma sopeira de lousa de cor amarelo ou de vários cores predominando o amarelo. Oshún leva 5 otá que vivem dentro da sopeira com água de río. Seus atributos principais são: um sol, uma mão de busios, espelhos, pentes, aros, 5 adanes (pulseiras), peixes, lekes de sândalo, de penas de Ibú Kolé, de penas de pavão, coroas, corações, busios, conchas, botes, corais, irukes de rabo de cabalo de cor claro, campanas ou sinos, panos, meia lua, dois remos, uma estrela, etc. Seus Elekes mais tradicionais são confeccionados intercalando contas amarelas e douradas ou 5 contas amarelas,e 5 âmbar e 5 douradas.


Objetos de poder de Oshún.


Utiliza um leke de sândalo amarelo ou de penas de pavão com o qual se refresca. Oshún faz soar seus cinco braceletes de ouro. Uma meia lua, dois remos, uma estrela, um sol e cinco pequenas campanas que vão com seu vestido. Estes objetos podem cambiar de acordo a sua qualidade ou caminho.


Trajes de Oshún.


Oshún viste um vestido amarelo, ajustado por uma faixa com formato de rombo no estomago. O vestido leva campanas pequenas em alguns pontos.


Bailes de Oshún.


O baile ou dança de Oshún e o mais sensual. Ela sonrée como Yemaya e sacode seus braços para fazer soar seus braceletes. Oshun sobe os braços por encima de sua cabeça para enfatizar seus encantos. Enquanto dança, faz movimentos voluptuosos e pede sexo a os homens com suas mãos estendias e movimentos bruscos do quadril. Pede mel, mostrando a doçura do sexo e a vida. Pode imitar que rema em um pequeno bote. Quando pentear o pelo o admira-se no espelho, e muito estirada mirando por encima de sua nariz a os que estejam em volta.


Oferendas a Oshún.


A Oshún se lê oferenda sua comida predileta Ochinchin, feita a base de camaroês, acelga, cebola, pimentão, escarola, azeite de oliva, vino branco seco e ovos, palanquetas de gofio com mel, mel de abelhas, alface, escarola, acelga, arroz amarelo, tamales, farinha de milho, ekó, ekrú, olelé com azafrán, doces de todo tipo e frutos do río. Se inmolan cabritos capão, galinhas amarelas, galinhas de Angola, pombos, tartarugas, etc. Seus Ewe são amor seco, anís, añil, bejuco carey, bejuco péndola, batata doce, bruxa, cabaça, espinaca,canela, girassol, alface, acelga, malvaté, manga, manzanilla, guamá da costa, salasal, erva da ninha, vetiver, pringa hermosa, erva caimán, pomarrosa, gerânio de olor, avellano de costa, melão de castilla, chayote, grosella, folha menuda, etc.


Caminhos de Oshún.


Seus caminhos são:

* Oshun Kolé kolé, Akalá Kalá, Ikolé, Ibú Kolé.
* Oshun Ibu Akuaro.
* Oshun Ololodí u Olorodí.
* Oshun Ibu Aña.
* Oshun Ibu Iñani o Añani.
* Oshun Ibu Yumu.
* Oshun Ibu Oddonki.
* Oshun Ibu Oggale.
* Oshun Ibu Okuanda.
* Oshun Ibu Addesa.
* Oshun Ibu Ayede o Ayade.
* Oshun Ibu Okuase o Akuase Oddo.
* Oshun Gumí, Bomó o Bumí.
* Oshun Eleke Oñí.
* Oshun Ibu Itumu.
* Oshun Aremu Kondiano.
* Oshun Ibu Semi o Seni.
* Oshun Ibu Fondae.
* Oshun Ibu Odoko.
* Oshun Ibu Awayemi o Awuayemi.
* Oshun Ibu Eledan o Elenda.
* Oshun Idere Lekun.
* Oshun Ibu Añare o Iñare.
* Oshun Ibu Agandara.
* Oshun Ibu Tinibu o Timibu.
* Oshun Oroyobi.
* Oshun Yeyé Moró o Yeyé Kari o Ibu Siegan.
* Oshun Ibu Latie Elegba.
* Oshun Edé.
* Oshun Ibu Aja Jura.
* Oshun Miwá.
* Oshun Ibu Oddoi.
* Oshun Kayodé.
* Oshun Sekesé.
* Oshun Fumiké.
* Oshun Funké.
* Oshun Niwé.
* Oshun Awé.


Coroar Oshún. Kari-Osha.


Para coroar este Osha deve receber antes os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação devem receber os seguintes Oshas e Orishas.
Elegguá, Obbatalá, Oke, Yemayá, Shangó, Ogué, Oshún, Aggayú e Oyá


Características dos Omo Oshún.


Os filhos de Oshún são simpáticos e alegres, tem um grande desejo de Ascensão social, gosta mandar, são de levar as fofocas, curiosos, são sensuais, lhes encantam as jóias, a roupa e os bons perfumes. Muitas veces teimem chocar com a opinião pública a qual prestam demasiada importância. Amam os doces por isto tendem a ser gordos ou de cara cheia.


Patakin ou lendas de Oshún.


Oshún em seus esforços de ajudar ao mundo perdem sua fortuna. Logo de isto começo a lavar roupas no río e as pessoas lhe pagavam com moedas. Um día uma moeda caiu na água e a corrente levo a moeda ao mar. Ela rogou a Yemaya e a Olokun que regressaram sua última moeda, porque era todo o que tenha para pagar a comida de seus filhos. Os deuses aos que ela rogou ouvirão suas pegarias e recorrerão os grandes oceanos até que Oshún consegui ver as grandes riquezas no fundo dos sete mares. Porem Oshún, só pegou aquela moeda que havía perdido e voltou. Os deuses não entendendo porque ela havia tomado aquela moeda e nada mas falaram:
"Por teu honoré e honestidade te damos partes de nossas riquezas e o Río como tua casa, porem nunca mais dês todo o que tem".

Oshún salva ao mundo.

Quando Olofin criou o mundo, os céus e a terra se comunicavam por meio da Ceiba. Mais os homens defraudarão a confiança de Olofin, he ele separo os céus da terra. Desde o principio Olofin havia dado ao homem todo o que precisavam. Estes não cultivavam nem plantavam nada. Porque os homens começarão a morrer de fome, Oshún, transformou-se em urubu e tomo uma cesta cheia de pão e comidas e as levo ao céu. Ali encontrou a Olofin fomento e alimentou. Agradecido pela comida Olofin perguntou a Oshún que pede a cambio, !!Respondeu!! Ela, intercede pela raça humana. Olofin respondeu!! que não poderia fazer nada por aqueles que o defraudarão porem em agradecimento da comida, sinalizou que a metade entre o céu e a terra vivia um homem chamado Orisha Oko quem cultivava e guardava suas colheitas. Oshún chegou até onde vivia Orisha oko e tomou todo o que precisava do que ele lhe ofereceu proveniente de suas colheitas de centos de anos. Ela regressa para a terra e alimentou ao mundo. Por este acto de generosidade a coroarão RAINHA.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

AYÉ SHALUNGA

Ayé Shalunga: E um Orixa relacionado a saúde, prosperidade e abundancia. Seu emblema e uma concha pilífera. As pessoas que necessitam ativamente do dinheiro o tem como seu patrão e o adoram colocando em uma vasilha ou lousa(recipiente) conchas e dinheiro para agasajarlo. considera-se caprichoso, volúvel e inconstante. Ele escolhe ao azar a quem abençoar é entregar grandes sumas de dinheiro. Seu Eleke se confecciona intercalando conchas(busios) e moedas e suas miçangas ou contas são amarelas.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

OBBA NANI

Obba: E uma Orisha e representa o amor reprimido e o sacrifício pelo o ser amado, o sofrimento e simboliza a fidelidade conjugal. Está relacionada a os lagos e as lagoas. Junto com Oyá e Yewa habita no cemitério e representa as guerreiras temerárias. Ela, a diferença de Yewá que vive dentro do féretro, Obbá custodia os túmulos ou cova.

Obba e a Orisha do rio que leva seu nome, originaria da terra Takua, porem seu culto se estendeu pela terra de Òyó e Tapa. Seu nome provem do Yorùbá Òbbá (Òbè: sopa - Obá: Rei), literalmente "A de a sopa do Rei". recebe-se como Orisha tutelar, porem existem ramas de santos que a seus filhos lhe fazem Oshún com Oro para Obba, é como Orisha de adimos se lhe recebe com o tempo por seu caráter ermitão e emocionalmente instável. Seus otá são 8 claras em forma plana semelhantes ao contorno de uma orelha.
No sincretismo se compara com Santa Catalina de Palermino (25 de Novembro)e com Santa Rita de Cássia (22 de Maio). Seu número e 8 e seus múltiplos. Seu cor rosa ou lilas. Se saúda ¡Obba Naní!

Família de Obba:

Filha de Obatalá e Yembó, irmã de Oyá e Yewá, amante de Shangó,por ele se cortou uma orelha e foi por isto desterrada, logo foi para o bosque e posteriormente viveu na solidão no cemitério. Também teve amores com Ogún, a quem entrego o yunque e este a ensino a guerrear.

Diloggún em Obba:

Fala no diloggún por Eyeunle tonti Oshé (85), Oshé tonti Eyeunle (58), Eyeunle (8) y Osá (9).

Ferramentas de Obba:

Seu receptáculo e uma sopeira de lousa cor rosada com flores. Seus atributos são yunque de madeira, punhal, espada, uma mão de busios, escudo, dois chaves (uma em sua sopeira e outra na de Oshún), careta, timão ou roda dentada, livro, coraça, dois pulseiras torcidas, orelha, todo esto de cobre. Seus Elekes se confeccionam com 8 contas rosas, 1negra, 8 lilás, 1 negra, 8 amarelas e 1 negra.

Oferendas a Obba:

Oferenda-se inhame cru, os animais que furem inmolados para ela crus untados com dendê, uva, cirijuela, efun,, etc. Inmolan-se cabritos novos, galinha, galinha de angola e pombos. Seus Ewe são avellano de costa, uva caleta, caoba, caobilla, castaño, cirijuela e ébano caponero.

Objetos de poder de Obba:

Ao principio, sua união foi feliz. Shangó deixo suas andanças com Oyá dedicou por completo a Obba. Em seu palácio se respirava bondade e tranqüilidade. Obba dexia todas as manhas ao Río para encontrasse com sua irmã Oshún,e as dois se contavam seus pequenos secretos, enquanto tomavam banho nas doces e cristalinas aguas, com seus peixinhos de cores e suas pedras(chinas pelonas.) Por momentos, eram como aparições veladas no arco íris das cascatas.

Oyá, de longe, as olhava e não conseguia conter a inveja, porque essa mulher tão bela e para somar, irmã dela, havia logrado o que ela nunca alcançou com seus encantos e feitiçarias: casasse com Shangó. Pensou muito como reconquistar o amor de Shangó, quem com suas lembranças não ficava tranqüila. E acostada embaixo de um jagüey milenar, teve o sono fatídico da vingança. Em espírito, se traslado para a morada dos ikú e os eguns, no deserto cemitério, onde o vento faz sonidos nas copas das árvores se ouviam os chirridos estridentes das aves de rapina, encontrou Oyá a solução para reconquistar o amor perdido e descanso por primeira vez em muitos días.

Na manhã seguinte, foi ao encontro de suas irmãs no río; conversou e diverte com elas, ganho a confiança de Obba, tão ingênua e doce. Porem, não engano a Oshún, quem, receosa, alerto a sua irmã da estranha conduta de Oyá, porem Obba não prestou ouvidos. Freqüentemente, Oyá dava a Obba receitas das comidas favoritas de Shangó que a jovem, diligentemente, cozinhar para seu marido. Até um día, em que o único que tenha Obba era farinha de milho. Oyá disse: "Não te apures, que vai a resolver como fez eu uma vez. Te cortas a orelha, a preparas com o milho e temperadas com todo tipo de ervas". Esse día, Oyá estava com um pano de nove cores que tampada as orelhas. A Obba, lhe pareceu muito raro, pero em seu afam por comprazer a seu homem, se apresou a cortasse a orelha, e preparou com ela um delicioso caldo de milho. Quando Oyá viu chegando a Shangó se converte na centelha. Em sua felicidade sim limites, arraso com seu fogo parte dos bosques.

Ao chegar Shangó a seu palácio, encontrou a mesa lindamente servida, com profusão de flores vermelhas como a sangue. Abraçou sua mulher e perguntou que havia de comida, venha com fome feroz. Obba le serviu seu prato favorito, o qual ele comeu com gusto, observando a sua mulher, a quem encontrava distinta. Ao perceber que Obba levava um pano, coisa que nunca usará, pões a Shangó lhe encantava sua tranças longas e seu cabelo sedoso, pede que tirasse o pano. Ao vela sim uma orelha, treme de raiva, pões ele, perfeito na sua beleza, não consentia a seu lado a uma mulher imperfeita. Obba compreende o engano de Oyá. Shangó, soltando fogo por os olhos, a abraçou pela última vez, e disse que ela seria sua única e verdadeira mulher, porem não tendiam mais relações, sim bem a respeitava por seu sacrifício e sempre será a primeira entre todas.

Obba, envergonhada, pero Rainha dentre as Rainhas, visitou a seu pai Obbatalá e, enquanto caminhava até seu palácio, seus lágrimas brotavam inconstantemente, deixando seu rastro um río caudaloso, que arrasada com todo a seu passo, ao despenhasse entre rocas e árvores. Os jagües, as ceibas, as palmas e ácanas se curbavam para saudar as lágrimas vertidas pelo coração desgarrado de Obba.

Obbatalá, ao contemplar a Obba que agradecia quanto lhe havia outorgado com seus dons divinos, compreendeu a traição de Oyá e a grande decepção de Obba, quem não comprendia as falsidades humanas. Por isto, concede a sua filha o que ela pede: "Quero ir a onde ninguém possa verme. Quero a tranqüilidade do não existente, quiero viver com os mortos, com os espíritos, com quem não me pôde fazer nenhum dano. O cemitério seja, de agora em adiante, meu ilé (casa)".
Agradeceu outra vez a seu pai e foi a despedisse de sua irmã Oshún, quem recebia em seu río revolto o afluente das lágrimas de Obba. As dois irmãs se unirão para sempre, se formou um grande remoinho no qual Obba trasladou-se do mundo dos vivos ao mundo dos mortos, e deixo a Oshún, quem em o adiante seria a única que poderia comunicasse com ela, encarregada de seus assuntos na terra dos Orishas.
De seus conhecimentos é ensino, e uma Catarina, símbolo do poder divino. Todos estavam feitos de madeira de ácana, muito dura, útil contra todos os malefícios e maldiçoeis. Desde esse momento, os amarres, as bruxarias e os conjuros mágicos feitos a través de Oshún não se desatarían jamais. Obba viveu feliz, sabe que ela era a única e verdadeira esposa de Shangó e ninguém poderia ocupar seu lugar no reino dos Orishas

Santera Mercedes.
Oshún Ololodi.

OYÁ-IJANZÃ

Oyá: E uma Osha que está muito relacionada com Ikú, a divindade da morte. Propicia os temporais, os ventos fortes ou furacão e a centelhas. Simboliza o caráter violento e impetuoso. Vive na porta dos cemitérios. Representa a intensidade dos sentimentos lúgubres, o mundo dos mortos. Na natureza está simbolizado pela centelha. Junto com Elegúa, Orunla e Obatalá domina os quatro ventos. Chama-se com o sonido da vaina do flamboyán. Representa a reencarnação de os antepassados, a falta de memória é o sentimento de pesar em a mulher. A bandeira, as saias e panos de Oya levam uma combinação de todos os cores exceto o negro.

E ademais a Orisha do Río Níger, antigamente chamado Oya, por seus 9 afluentes, nascida em Ira. Oya e uma das chamadas Orishas morteiras junto a suas irmãs Obba e Yewa. Oya exerce um poder especial sobre os eggúns, por ser esta mãe de 9 de eles. Amante da guerra combatia junto a Ogún e Shango nas campanhas que estes realizavam. Acompanho a Shango quando estes deixam Òyó e foi nombrada Rainha de Kosso por este. Seu culto e território Tapa, Kosso e Òyó. Seu nome provem de Yorùbá Òyá (Oló: dona - Oya: obscuridade) também conhecida como Yansá do Yorùbá Iyámsá (Iyá: mãe -Omó: filhos - Mesá: nove).

Os filhos de Yemanjá e Shango não a recebem durante o Sodo Orisha e quando se assenta como Orisha tutelar, seus filhos devem receber Yemanja.


Familia de Oyá.


Filha de Obatalá e Yembó, esposa de Ogún, Shango e beijo pela primeira vez a Babalu ayé(Omoluo), também irmã de Ayaó que e virgem e não se assienta.


Diloggún em Oyá.


Fala em o diloggún por Osá (9).


Ferramentas de Oyá.


Seu receptáculo e uma vasilha de barro com tampa ou uma sopeira de lousa cor carmelita ou de vários cores. Normalmente vive seca, em alguns casos em água do río e outros só se lhe rocem um pouquinho de água de río a suas otá. Seus atributos são 9 adanes (pulseiras) de cobre, vainas de flamboyán, Irukes (rabos de cabalo), uma mão de busios, ferramentas de trabalho e guerra, espadas, escudos, escravas, espadas raio, coroas, panos de 9 cores diferentes excepto o negro, guataca, pico, acofá, raio, guadanh, pau, azadão, rastrillo, hacha, sable, etc. Seus Elekes são de 1 conta carmelita com raias brancas e negras por cada 9 carmelitas, em algumas casa de Osha lhes confeccionam de contas lilás com raias amarelas ou alternando 9 contas brancas e 9 negras.


Oferendas a Oyá.


Se lhe oferenda frutas de cores ocre fundamentalmente a berinjela, batata, banana indio, bollos de feijão fradinho,(acarajé) arroz branco com berinjela, manteiga de dendê, uvas, manteiga de cacau, milho torrado, coco, etc. Inmolan-se cabras, galinhas brancas, galinhas de angola branca, pombos. Sues Ewe são flamboyán, caimitillo, mamão, aipim, roman, maravilha, mil flores, geranio, coralillo roxo, papoula, pepino cimarrão, verbena, flor de cemitério, espanta morto(aberikunlo), cambia voz, Yantén, vergonzosa, artemisa, cordobán, alcanfor, curujey, croto, chirimoya, meloncillo, etc.


Objetos de poder de Oyá.


Uma ferramenta feita com crêem negra da cola de cabalo, chamado Iruke. Nove pulseiras de cobre.


Trajes de Oyá.


Oyá viste com um vestido vinho u marrom e uma saia com 9 franjas de diferentes cores. Também pôde vestisse com um vestido de fibra seca da parte superior da palma real, chamado yagua. Cintas de nove cores cobrem sua cabeça.


Danças de Oyá.


Quando Oyá dança, movimenta seu iruke para limpar as malas influências do ar. Seu baile e muito frenético e muito rápido. E delirante, um bacanal. A veces carga com uma atocha acessa em sua mão direita, fazendo ferozes círculos enquanto gira até a esquerda.


Coroar Oyá. Kari-Osha.


Para coroar este Osha deve receber antes a os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação deve receber os seguintes Oshas e Orishas.
Elegguá, Oggun, Oshosi, Obbatalá, Oke, Yemayá, Shangó, Ogué, Oshún e Oya.


Caminhos de Oyá.

Seus caminhos são:


* Oya Yansa Bí Funkó.
* Oya Dumí.
* Oya De.
* Oya Bumí.
* Oya Bomi.
* Oya Nira.
* Oya Igbalé.
* Oya Niké.
* Oya Tolá.
* Oya Dira.
* Oya Funké.
* Oya Iya Efon.
* Oya Afefere.
* Oya Yansá Mimú.
* Oya Obinídodo.
* Oya Yansa Duma.
* Oya Yansa Doco.
* Oya Tombowa.
* Oya Ayawá.
* Oya Tapa.
* Oya Tomboro.
* Oya Yansa Odó.
* Oya Yansá Orirí.



Características dos Omo Oyá.



São pessoas reservadas, de caráter tranqüilo como uma brisa, mais quando se chateiam são uma tempestade. São como o vento, não les gosta estar encerrados em um lugar,o cansam com facilidade o cotidiano e monótono. São em casos extremamente fieis, pero em outros dados as aventuras extra conjugais. Em todos os casos são muitos cimentos.


Patakin ou lendas de Oyá.


Faz muito tempo viviam em uma tribo treis irmãs: Yemayá, Oshún e Oya, quem, porem muito pobres, eram felizes. Yemayá era a maior e manteve a suas dois irmãs pescando no mar. Oya era a mais pequena e Oshun a cuidava, porem também pescava no río e recolha pedras, as quais vendia. Muito grande era o amor entre as treis irmãs. Um día a tribo foi invadida por tropas inimigas. Oshún não consegui escutar os gritos de Oya, a qual amarrava para que não se perdesse fazendo seas habituais travessuras porque encontrava-se submergida no río, também não escuto a Yemayá, a qual estava muito longe da vera do mar. Assí,m os inimigos levarem a Oya como cativa.

Oshún quando descobre a perdida de sua irmã querida, enfermou de melancolia começo a consumisse divagar. Porem, logrou conhecer quanto pediam os inimigos pelo o resgate de Oya e pouco a pouco começo a guardar moedas de cobre, até que teve o dinheiro suficiente para resgatar a Oya. O chefe da tribo, quem estava perdidamente enamorado de Oshun e que conhecia a pobreza de esta, duplico o valor do resgate enquanto resolvem as negociações. Oshún se ajoelho, chorou e suplico, porem o chefe lhe pede sua virgindade a cambio da liberdade de sua irmã. Pelo o amor que professa a Oya, Oshún abscedeu. Quando regresso a casa com Oya, lhe contaram todo a Yemayá, e a irmã maior(mais velha) em reconhecimento ao gesto generoso de Oshún e para que Oya não esquecera jamais do sacrifício de sua irmã, enfeita(adornó) a cabeça de esta e seus braços com moedas de cobre.
Enquanto Oya estava cativa, Olofin havia repartido os bens terreais entre os habitantes de sua tribo: a Yemayá a fez dona absoluta dos mares, a Oshún, dos ríos; a Oggún, dos metais, e assim sucessivamente. Como Oya não estava presente, não le tocou nada. Oshún imploro a seu pai que não a omitira de sua representação terreal. Olofin, quedou pensativo ao perceber da justeza da petição e lembro que só quedava um lugar sem dono: o cemitério. Oya aceito gostosa, e assim se converte em dona e patroa do campo-santo. E por isto que Oya tem ferramentas de cobre para mostrar seu eterno agradecimento ao sacrifício de Oshún e come na vera do río, como lembrança de sua juventude. Moforibale Oshún, Moforibale Yemayá, Moforíbale Oya.


Ayaó: E uma Orisha feminina, irmã de Oyá, não se assenta, a entregam as filhas de Oyá. Vive em um lebrillo pintado de vermelho ou vinho e pendurado do teto com correntes, come do lado de Oyá, porem não come no piso(chão). Mora nas raízes da ceiba junto a Irokó. Se le sirve em uma mesa com pano de mesa fino e flores e se saúda ao pé da ceiba. Inmolan-se os mesmos animais que a Oyá. E uma Orisha casta e muito parecida em suas características a Shangó.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi

AGGAYÚ SOLÁ

Aggayú Solá: E um Orisha é representa em a natureza o vulcão, o magma, o interior da terra. Representa ademais as forças e energias imensas da natureza, a força de um terremoto, as de um ras de mar, a lava dos vulcanez circulando intensamente no subsolo ascendendo para a superfície, a força que faz girar o universo e a terra em ele. E a bengala “ou seja” o apoio da Osha e particularmente de Obbatalá. Vive na corrente do río. Em o humano se representa como barqueiro no río.

Aggayú Solá e ademais o Orisha dos desertos, da terra seca e dos ríos enfurecidos. E o gigante da Osha, Orisha do fogo, de caráter belicoso e colérico. E o báculo de Obbatalá. Confundido em alguns casos com Aganjú o 6° Alafín de Òyó. Seu culto provem da terra Arará e Fon.

Seu nome provem do Yorùbá Aginjù Solá (Aginjù: desierto - So:voz - Àlá: Cubrir), literalmente "O que cobre o deserto com sua voz". E um Orisha Tutelar porem em algumas ramas não se coloca na cabeza directamente, repito em algumas casas Lukumís, se faz Shangó com Oro para Aggayú, em outras casas faz Oshún com Oro para Aggayú. Mais se faz direto na cabeça como Orisha tutelar ou Angel da guarda em algumas casas de origem Arará.(Tudo depende do conhecimento da casa religiosa)

Sim se assenta na cabeça, sua Otá principal e de forma piramidal e deve permanecer atada debaixo do río por período de 9 días e suas ferramenta enterradas na vera do rio por 9 dias(esto e uma das cerimônias preliminares de aggayu).

Seu número e o 9 e seus múltiplos. Seu cor e vermelho escuro e branco, marrom ou vinho ou os 9 cores exceto o negro. Compara-se no sincretismo com São Cristóbal (25 de Julio). Se saúda ¡Aggayú Solá Kinigua oggé ibbá eloní !


Familia de Aggayu Solá.


Filho de Oroiña, e considerado por alguns como o pai de Shangó e Orungán. Amante de Oshanlá e Yembó (Caminhos de Obbatalá).

Diloggún em Aggayu Solá.

No diloggún fala por Osá Meyi (9-9).


Ferramentas de Aggayú Solá.

Seu receptáculo e um lebrillo de barro ou uma batea de madeira, pintado com seus nove cores. Seus atributos são o Oshé (acha bípede vermelha e branca enfeitada com cores amarelos e azules), 9 ferramentas de combate, 2 chifres de boi, 9 mates, cometa, uma mão de busios e uma bengala. Seus Elekes são da cor marrom (cacau), matipó, perola, azul turquesa (celeste), uma vermelha é algumas ocações uma amarela e verde, outros os confeccionam intercalando 8 contas amarelas e 9 vermelhas e 1 branca.


Oferendas a Aggayú Solá.


Oferenda-se frutas de todo tipo, berinjelas, palanquetas de milho torrado, melado de cana, alpiste e galletas(biscoito salgado) com manteiga de dendê(epó). Inmolan-se cabritos, galo, galinha de angola, tartaruga e pombos. Seus Ewe são Caruru roxo, tostão, moco de pavo, varía, platanillo de Cuba, zarzaparrilla, parajaio, álamo, jobo, curujey e papola.


Objetos de poder de Aggayú Solá.

Um acha de dois cabeças e uma vara.


Trajes de Aggayú Solá.

Aggayu leva traje e calças de cor vermelha escura ou vinho. Panos multicores pendurados de seu cinturão.


Bailes de Aggayú Solá.

Aggayu da longos passos e levanta sues pés muito alto, como sem caminhara encima de obstáculos. Ao mesmo tempo, brande o ar com seu oshé. Gosta carregar as crianças encima de seus ombros.


Coroar Aggayú Solá. Kari-Osha.

Para coroar este Osha deve receber antes a os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação deve receber os seguintes Oshas e Orishas.
Eleguá, Ogún, Obbatalá, Oke, Yemayá, Shangó, Ogué, Oshún e Aggayú.


Caminhos de Aggayú Solá.

Seus caminhos são:

* Aggayú Kinigua.
* Aggayú Larí.
* Aggayú Babadina.
* Aggayú Aggarí.


Características dos Omo aggayú Solá.

São violentos, irascibles, coléricos, fisicamente muito fortes. São sensível lhes encanta a ternura. Lhes encantam as crianças e são presa fácil de mulheres com aparência frágil, por que lhes encantam proteger a os deveis.

Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

OROIÑA - OROINHA

Oroiña para os Babalawos e uma energía de fundamento. E o ancestral de Aggayú Solá, nasce diretamente de Olorun. Representa a lava do vulcão a energía calórica. É o centro da terra. É onde nascem os terremotos, seus poderes formam as montanhas, colinas e cordillheiras. Se recebe com Aggayú e não se põe na cabeça de ningém. Representa o amor e a ira, o fogo purificador o conhecimento intuitivo. Nasce no oddu Irozo Melli.

Patakín de Oroiña:

A Terra era uma grande massa incandescente e Olofin sintiu tanto calor que enviou a Yemú para apagar o fogo. Após días de trabalho, estava estenuada, porém o fogo havia desaparecido da superficie.

A agua corria dos lugares mais elevados aos mais baixos, tão grande era o caminho que o doce líquido quando chagava ao seu destino se tornava salgado, assim foram nacendo os ríos e os mares. Oroíña, o fogo que havia caido preso no centro do planeta, não estava conforme com seu destino e foi ver a Olofin quem lhe reprovou sua atitude anterior, mas com sua bondade e sabedoria habituais disse: “Estás pagando tua culpa, mas para que nada te olvide, cada certo tempo te prestarei a loma e por ela deixaras ouvir tua voz e mostrarás tua descendencia.”

Por isso, quando menos esperamos, um vulcão nos assusta com seu ruido, que não é mais que a voz de Oroíña, e Aggayú, seu filho, devora os sembrados e se apodera da floresta (sabana).


Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

OMOLUO-BABALUAYÉ

Babalú Ayé: E o Orisha da lepra, a viruela, as enfermidades venéreas em geral das pestes e misérias. E muito conhecido e venerado. Representa as afecções da pele, as enfermidades contagiosas, especialmente as venéreas as epidemias no ser humano.

Em a natureza de día se esconde entre a hiedra, e coralillo e o melão de São Gaetano para protegesse do sol. Sai de noite. Orisha muito respeitado e até a veces temido na Nigeria. Seu culto bem de Dahomey (Benin), onde recebe o nome de Azojuano (Azowano), Rei de Nupe, território dos Tapa. Seu nome bem do Yorùbá Babàlúaíyé (pãe do mundo), em África se conhece baixo a denominação de Samponá o Sakpatá, por a viruela e a lepra serem enfermidades mortais.

Em algunas casas santorales Babalu Ayé não se faz na cabeza de nemhum iniciado, se faz Yemaya com Oro para Babalu Ayé, se recebe seu receptáculo e atributos. Em outras sim se realiza a coroação, em dita cerimônia se realiza um awan com (grão ou feijão variados) miniestras, se chama aos Oloshas Omo Azojuano para que montem o Orisha durante a cerimônia, nascen seus atributos dentro do Kutú (fosa que se realiza na terra) recebe-se com Naná Burukú, Seus Umiero ou Ossaín não levam água, pões e seu tabu. São feitos na base do vinho Seco e agua de Coco.

Seu número e 17 e seus múltiplos. Sua cor e roxo(morado obispo). No sincretismo e comparado com São Lázaro (17 de Dezembro). Saúda-se ¡Jekúa Babalu Ayé agrónica!

Familia de Babalú Ayé.

Filho no territorio Arará de Kehsson e Nyohwe Ananou, para os Lucumí filho de Naná Burukú, criado por Yemaya,irmão de Oshumaré e Iroko. Parelha de Oyá é Yewá com quem não tuve relaçôes. Orisha muito ligado a morte por criar os 9 egguns filhos de Oyá.

Diloggún em Babalú Ayé.

Fala no diloggún por Irosso (4), Ojuani (11) e fundamentalmente por Metanlá (13).

Ferramenta de Babalú Ayé.

Seu receptáculo e uma aguida plana grande e coberta com uma jícara, güiro ou tampa semicircular que leva em sua parte superior um orifício por onde receberá as inmolaçôes, em suas laterais também leva orificios. Em a regra Arará esta tampa vai fechada com cimento, pintada nas cores azules, vermelhos, brancos e roxos, envolta do orificio superior vai infeitada com busios. Em a regra Lucumí a tampa não e fechada. Quando se recebe Babalu Ayé recebe-se com Eshu Afrá, um Osún(Ozun) que na ponta e remata por um cachorro, o cacha ou pulseira e realizado com o coro(pele) do cabrito inmolado decorada com 7 busios e contas do Orisha, o Ajá ou escobilla de varetas de folhas de cocotero adornada com busios e selada com tecidos de saco (yute), penas de galinha de angola e contas. Seus atributos são dois cachorrinhos, um par de muletas e uma campana triangular de madera.
Seus Elekes se confeccionam de contas brancas com uma raia fininha azul, outros os confeccionam intercalando contas de Oyá(matipo), vermelhas e negras.

Oferendas de Babalú Ayé.

Ofrenda-se milho torrado, ministras de diferentes grãos, mazorcas de milho asadas, pão queimado, agua de coco, vinho seco, alho desgranado, pescado e jutía defumadas, cocos, cocos verdes, cebolas roxas, dendê, cogote de res, etc. Inmolan-se cabritos velhos com barba, galinha de angola, galos e pombos. Seus Ewe são melão de são gaetano, sargazo, sasafrás, alacrancillo, apasote ateje, piñón botija, bejuco ubí, caisimón, alfabahaca, zarzaparilla, alejo macho, artemisa, caguairán, cenizo, copaiba, chirimoya, bejuco amarelo, bejuco lombriz, cardosanto, cabolletas, ortiguilla, incienso, millo, pica pica, etc.

Objetos de Babalú Ayé.

Um aja, palma de dendê ou de cocos, uma rama com um pedaço de saco amarrado e adornado com contas e busios.

Traje de Babalú Ayé.

O traje de Babalú Ayé está feito de saco coberto com busios.

Danzas de Babalú Ayé.

Fican dançantes em forma de círculo, bailando dobrado e colhando.

Coroar Babalú Ayé.Kari-Osha.

Para coroar este Osha deve receber antes os Orishas Guerreiros. Logo durante a coroação deve receber os seguintes Oshas e Orishas.
Eleguá, Obbatalá, Oke, Yemayá, Shangó, Ogué, Oshún, Oyá é Babalú Ayé.

Caminhos de Babalú Ayé.

Seus caminhos são:

* Babalú Ayé Ajorotomi.
* Babalú Ayé Beluja.
* Babalú Ayé Bokú.
* Babalú Ayé Molú.
* Babalú Ayé Olode.
* Babalú Ayé Oloko.
* Babalú Ayé Sapata.
* Babalú Ayé Aberu Shaban.
* Babalú Ayé Abokun.
* Babalú Ayé Adan Wan.
* Babalú Ayé Adu Kake.
* Babalú Ayé Afisino Sanajui.
* Babalú Ayé Afrosan.
* Babalú Ayé Ajidenudo.
* Babalú Ayé Alino.
* Babalú Ayé Alipret.
* Babalú Ayé Aloa.
* Babalú Ayé Amabo.
* Babalú Ayé Ano Yiwe.
* Babalú Ayé Apadado.
* Babalú Ayé Avidmaye.
* Babalú Ayé Avinuden.
* Babalú Ayé Azon Tuno.
* Babalú Ayé Bayanana.
* Babalú Ayé Da Souyi Ganhwa.
* Babalú Ayé Dada Punpola.
* Babalú Ayé Dap Rodo.
* Babalú Ayé Dasano Atin.
* Babalú Ayé Dassano Molu.
* Babalú Ayé Demashe.
* Babalú Ayé Efundo.
* Babalú Ayé Felu.
* Babalú Ayé Gauze.
* Babalú Ayé Gbo Zuhon.
* Babalú Ayé Houla.
* Babalú Ayé Hountebe.
* Babalú Ayé Hountese.
* Babalú Ayé Jolobato.
* Babalú Ayé Joto Roñu.
* Babalú Ayé Joto Sojura.
* Babalú Ayé Jumewe.
* Babalú Ayé Juoni.
* Babalú Ayé Kalinotoyi.
* Babalú Ayé Kanepo.
* Babalú Ayé Kpada Dayigbo.
* Babalú Ayé Kujunu.
* Babalú Ayé Kusue.
* Babalú Ayé Kutumase.
* Babalú Ayé Laundo.
* Babalú Ayé Leke.
* Babalú Ayé Lumpue.
* Babalú Ayé Miyanya o Miyanye.
* Babalú Ayé Niyone Nanu.
* Babalú Ayé Ogumo.
* Babalú Ayé Ojukame.
* Babalú Ayé Otobue.
* Babalú Ayé Rujuere.
* Babalú Ayé Shakuana.
* Babalú Ayé Shamafo.
* Babalú Ayé Shono.
* Babalú Ayé Somemo Maya.
* Babalú Ayé Soyaya.
* Babalú Ayé Susana.
* Babalú Ayé Suvinegue.
* Babalú Ayé Tokuon.
* Babalú Ayé Toseno.
* Babalú Ayé Yanu.
* Babalú Ayé Yonko.
* Babalú Ayé Zoninu.
* Babalú Ayé Zuko.
* Babalú Ayé Nanú.
* Babalú Ayé Asoyí u Asojí.
* Babalú Ayé Ayanó.
* Babalú Ayé Aguó.
* Babalú Ayé Aliprete.
* Babalú Ayé Afimayé.
* Babalú Ayé Aluiyá.
* Babalú Ayé Babá Aribó o Babá Arubó.
* Babalú Ayé Socutá.
* Babalú Ayé Lokuón.
* Babalú Ayé Asudó.
* Babalú Ayé Sujjú.
* Babalú Ayé Dakuanambó.
* Babalú Ayé Afrekereté.
* Babalú Ayé Kaké.
* Babalú Ayé Osuniké.
* Babalú Ayé Babá Mafí.
* Babalú Ayé Sagpatá.
* Babalú Ayé Chakuaná o Chakpana.
* Babalú Ayé Obarileo.
* Babalú Ayé Lanwelosán.
* Babalú Ayé Babá Aluwa.
* Babalú Ayé Babá Agrónica o Acrónica.
* Babalú Ayé Babá Yonkó.
* Babalú Ayé Babá Odé.
* Babalú Ayé Osanlao.
* Babalú Ayé Babá Wueroato.
* Babalú Ayé Abosojún.
* Babalú Ayé Asojuano o Asowano.
* Babalú Ayé Aldamacururú.
* Babalú Ayé Yesá.

Características dos omo de Babalú Ayé.

São pessoas preocupadas pelo bem-estar físico, mental e espiritual das pessoas que os rodeiam. Sempre intenta dar afeto, compreensão e ajuda, porem lhes costa muito comunicasse. São solitários e com compleixos. São pessoas que instintivamente se convertem em pontal de enfermos de corpo como de alma quando estes procuram de uma palavra de alento.


Santera Mercedes.
Oshún Ololodi.

NANA BURUKÚ

Naná Burukú: É uma Orisha que se atribui poderosa espiritualidade desde a Antigüidade. Rige em os olhos de água, as desembocaduras dos ríos, os pântanos é nas lagoas. Dentre os crentes de origem Iyesá a concederam um Obatalá e os de origem Nina Popo, um Orisha independente. Naná Burukú da fortaleza para a cabeça do individuo.

Naná Burukú e a Orisha da chuvisca, do lodo, meiadora entre a vida e a morte. Seu culto e de procedência Fon, Ashanti e Arará (Dahomey), sobre todo de território Mahi. Seu nome provem do Yorùbá Nanà Burukú (Naná: grande mãe ou avo- Burukú: maldade). Naná e anterior da chegada de Oduduwá a Ilé Ifé e teve posteriormente um enfrentamento com Ogún, por isso seus animais não se lhe sacrifica com facas de ferro, porem se troçam com facas feitas de cana brava(bambu).

Segúm o rito Arará, Naná não se alimenta da sangue (eyerbale) dos animais, só de seu espírito, e por isto que seus animais morrem asfixiados e logo se troçam com a faca de cana brava. Não se faz como Orisha tutelar em algumas casa Lucumi, recebe-se junto com Babalu Ayé. Na cerimônia de entrega, coloca-se seu receptáculo encima de um triângulo pintado no piso com Osun e coberto por folhas de charuto, se recebe seu cetro chamado Ibirí e seu colar.

Seu número e 10 e seus múltiplos. Suas cores são rosa e preto, branco e azul. Se lhe saúda! ¡Maferefún Naná, Saluba!

Familia de Nana Burukú:

Mãe de Babalu Ayé, Oshunmaré e Iroko, esposa de Obatalá.

Diloggún em Naná Burukú:

Fala no diloggún por Oché (5) e Ofún Mafún (10).

Ferramentas de Naná Burukú:

Seu receptáculo e uma quartinha grande de cor branca ( quando se recebe é quando se assenta hé da cor rosa e preta), cuja tampa uma vez colocados dentro os secretos he fechada e pose 4 orifícios. Suas otá e mão de busios vivem em água de lagoa. Seus atributos são uma faca de cana brava, uma cobra enroscado envolta da quartinha, um estomago de metal e o Ibirí. Seus Elekes se confeccionam alternando contas brancas de leite com contas azuis profundo, outros os confeccionan de contas azules, brancas, vermelhas ou pretas total.

Oferendas a Naná Burukú:

Se lhe Oferenda manteiga sem sal e cana. Inmolan galinha, pombos, frangos, galinha de angola e porco. Seus Ewe são ceiba, cana brava, jobo, sasafrás, alacrancillo, apasote ateje, piñon botija, bejuco ubí, casimón, alfabahaca, zarzaparilla, alejo macho, artemisa, caguairán, cenizo, copaiba, chirimoya, bejuco amarillo, bejuco, etc.

Caminhos de Naná Burukú:

Seus caminhos são:

* Naná Burukú Ajesún.
* Naná Burukú Ilegboná.
* Naná Burukú Adjaosí.
* Naná Mahi.
* Naná Yaba.
* Naná Burukú Molú.
* Naná Burukú Alagba.
* Naná Burukú Narewá.
* Naná Burukú Nakelé.
* Naná Burukú Suaré.
* Naná Burukú Ajapa.
* Naná Burukú Ogbaya.
* Naná Delé.
* Naná Miremi.
* Naná Nunselé.
* Naná Inie.
* Naná Bini.
* Naná Burukú Atsoko.
* Naná Kpahan.
* Naná Hondo.
* Naná Seli.
* Naná Intilé.

Características dos Omo Naná Burukú:

Sempre parecem atuar com calma, dignidade e benevolência. São muito equilibrados e porem tomar decisões leve bastante tempo, com freqüência as toma com justiça e sabedoria. Lês gostam as crianças, em muitas ocações os tornam levados.


Santera Mercedes.
Oshún Ololodi.

YEWÁ - EWÁ

Yewá ou Yegguá e uma Orisha que representa a solidão, a contenção dos sentimentos, a castidade feminina, a virgindade a esterilidade. E a dona da sepultura, mora dentre os túmulos e mortos, vive dentro do féretro que está no sepulcro.
Yewá e a Orisha dona do cemitério e amplamente ligada a morte. Seu culto procede de Dahomey e viveu em Egwadó. Habita no cemitério, encarregada de levar os eguns a Oyá e a que baila encima dos túmulos ou covas.

Seu nome provem do Yorùbá Yèwá (Yeyé: mãe- Awá: nossa). Adorada principalmente nas casas de Santiago de Cuba, onde se entrega como Orisha tutelar e seus filhos gozam de grande prestigio como adivinhos e matem na mais rígida austeridade Diante de seu assentamento não se pôde ficar nu ou trocar de roupas, ter amores ou disputas, obrar com violência ou rudeza e não levantar a voz. Tem uma otá de cor preferentemente escuro que se pega no bosque ou do cemitério e 9 pedras rosas ou rosadas.

No sincretismo se compara com Nossa Senhora dos desamparados (30 de Outubro) e a Virgem de Montserrat. Seu número e 11 e seus múltiplos. Sua cor rosa. Se saúda ¡Maferefún Yewa!.

Trajes de Yewá .

Se veste com um vestido rosado. A saia grande bem amplia, se ata no quadril com um cinturão do mesmo material. Leva uma coroa decorada com muitos busios.

Objetos de poder de Yewá.

Uma boneca e uma cesta.

Bailes deYewá.

Yewá raramente desse ou seja incorpora em seus filhos. Quando o faz , por meio de mímica fica atando um fajo.Seus olhos se mantem sempre com a vista para o piso. Suas maneiras são sombrias, e muito tímida com os homens, porque ela e virgem e não dança.

Familia de Yewá.

Filha de Obatalá e Oduduwa, irmã de Oyá e Obbá, companheira de Babalu Ayé, porem sempre se manteve pura e casta.

Diloggún em Yewá.

No diloggún fala por Irosso (4), Okana (1) Osá (9) e Merinla (14)

Ferramenta de Yewá.

Seu receptáculo e uma cesta de mimbre forrada com tecidos vermelhos e rosas sendo colocada em uma casita dentro de um quarto interior ou em alto. Seus atributos são uma campana tipo ekón e outra mais pequena dentro ambas de metal branco ou prateado, uma buneca ou quartinha, nácares, busios, 9 escudos triangulares, 22 esqueletos de metal, 9 anjinhos prateados, um osso de lechuza, um osso de Egun e uma mão de busios. Seus Elekes se confeccionam de contas rosadas.

Oferendas a Yewá.

Se oferenda pescado com muito tomate, gofio com pescado e bolas de amendoim. Inmolan-se cabritas virgem e pequenas, galinha de angola e pombos. Os animais que se le inmolan deven ser jovens, fêmeas e virgens. Seus Ewe são os mesmo de Oyá.

Caminhos de Yewá.

Seus caminhos são:

• Binoyé.
• Ibu Adeli Odobi.
• Ibu Osado.
• Ibu Averika Oyorikan.
• Ibu Akanakan.
• Ibu Shaba.

Caracteristicas dos omo Yewá

As mulheres são dominantes severas e exigentes. Muito moralistas por demais e aborrecem as relações carnais, que estejam mais ala de suas possibilidades práticas.

Patakin de Yewá.

Yewá vivia isolada no castelo de seu pai Oddua, quem a adorava por ser muito linda e virtuosa. Quando Shangó escuto das qualidades de Yewá, as quais eram sua virgindade e frigidez, aposto que poderia seduzir. Ela arrumava as flores do jardim de Oddua. Um día estando na janela, viu a Shangó, do qual se enamorou perdidamente. Quando Oddua se enterou montou em cólera e Yewá rogou que mandasse para um lugar onde não possa ser vista por nenhum homem. Assim foi como Oddua a fez rainha dos mortos e desde esse momento ela vive com os mortos, entregando os cadáveres a Oyá.


Santera Mercedes
Oshún Ololodi.

ORULA - ORUMILA

Orula ou Orumila é a Deidade da adivinhacão, o dono do Oráculo Supremo. É um grande benfeitor da humanidade e seu principal conselheiro. Ele revela o futuro através dos segredos de IFA. É assim conhecido como um grande curador, quem ignora seus conselhos pode sofrer as consequências produzidas por Exú.

Orula representa a sabedoria, inteligência, espertesa e astúcia que sobrepõe o mal. Quando Olodumare criou o Universo, Orula estava lá como testemunha. É por isso que ele conhece o destino de tudo o que existe. É por isso que, se chama à ele eleri-ipin ibikeji Olodumare (Testimunha de toda a criação é intermediario entre Olofin é os Orishas por mandato de Olodumare).

"Orula elerí ipín
Iré keji Olodumare Onatumo agbedebeyo
Alapa siyan iwi Oduduwa
Aché ishe miní, Orula somo somo
Orula Iboru, Orula Iboyá, Orula Ibosheshé"

Orula é o primero profeta da religião Yorùbá, enviado por Olodumare a fiscalizar os nascimentos, os desígnos do progresso dos seres humanos e todas as outras espécies. Adivinho e dono dos Oráculos por excelência, intérprete de Ifá. Esteve na terra como profeta com os 16 ancestros celestiais (os Meyi de IFA), entre os anos 2000 e 4000 a.c.

Seu culto provem de Ilé Ifé e como também o seu nome Yorùbá Òrúmìlà ("Só o céu conhece quem se salvará").
Personifica a sabedoria e a possibilidade de influir sobre o destino, assim o menos adverso possível. Quem não acata os conselhos de Orula, sejam homens ou Orishas, podem ser vítimas dos Osogbos enviados por Exú. Inseparável de Shangó quem lhe proporcionou com permissão de Olofín o don da adivinhação é de Exú, Família de Orula.


Exú é seu fiel alhado. Orula forma uma importante trindade (divindade) com Olofin e Oddúa (Oduduwa). Só aqueles elegidos por ele podem entrar no seu culto através de um ritual a "mão de Orula" (Awo Fa Kan) para os homens e Iko Fá Fun, para as mulheres, passam à ser consideras esposas de Orula e receben o nome de Apetebí, sendo esta consagração a mais importante que uma mulher recebe no culto de Orula. Os homens podem chegar dependendo do seu Odú de Ifá a serem sacerdotes, cujo o cargo chama-se: Babalawo.

Orula tem o conhecimento das coisas secretas do ser humano e da natureza, bem como o conhecimento acumulado sobre a historia da humanidade. No plano humano representa as espiritualidades de todos os Awó ni Orula falecidos. Hé a Deidade detentor e intérprete dos Odus do Oráculo de Ifá. Não se assenta na cabeça e só se comunica através de seu Oráculo. Goza do privilegio de conhecer o principio e origem de todas as coisas, incluindo os Oshas e Orishas. Permite que o homem conheça o seu futuro e influa sobre ele. Está muito relacionado com Exú e Ozun.

Orula está presente no momento em que o espirito que irá encarnar no indivíduo por isto sabe do seu destino. Representa a segurança, o apoio e conselho diante da incertesa da vida. Com sua ajuda tudo é possível. Seus sacerdotes poderiam ser mais organizados, os mais místicos e mais sábios. Exú é seu ajudante. O sacerdócio no culto à Orula é exclusivamente , somente homens são Babalawos, e estes não incorporam.

As mulheres podem chegar até a consagração de Iko fa fún Orula, tem o privilegio de ser escutadas com mais acierto que os homens; as mulheres que são Apetebí Ayafá são as verdadeiras donas do fundamento de Ifá do sacerdote ao qual asistem.

Suas cores são verde e amarelo. No sincretismo se compara com São Francisco de Assís (4 de Octubro). Se saúda¡Orula Iboru, Orula Iboyá, Orula Ibosheshe!

Fala em o diloggún por Irozo (4), Obbara (6), Metanlá (13), Merinla (14), Marunlá (15) e Merindiloggún (16).

Ferramentas de Orula.

Seu receptáculo são dois metades de güiro (cabaças) que representam o ceu e a terra, que podem ir dentro de uma batea de madeira (um recipiente específico para Orula).


Seus atributos são duas mãos de Ikines, um otá, uma tabela de cedro (um pedaço de madeira com a inscrição do Odu do iniciado que está recebendo), o tablero (Opón Ifá o Até Ifá), um chifre de veado talhado (Irofá), um Iruke (rabo de cavalo), um okpele também é chamado rosário de Ifá, o Yefá o pó de Orula, uma escovinha para limpar o tabuleiro, um Iddé, eleke (o colar) e um colar de maço.
Seus Elekes se confeccionam alternando contas verdes e amarelas.

Características dos Omo Orula.

Pessoas tranquilas, sabias, desprendidas e generosas. Guías espirituales por excelência, com um especial intuição. O seu carácter é espiritual e pacifico, tendem a buscar e sossego e crescimento interior.

Patakin de Orula.

Quando Obbatalá decidiu criar o primeiro homem, Olofin convocou a todos os Orishas para que estivissem presentes na cerimônia de dar-lhe o sopro vital. Todos se curvaram e inclinaram a cabeça naquele sagrado momento, só Orumila, ao qual Olofin tinha como ajudante por sua reputação e seriedade é sabedoría, pode ver como Olofin punha o Eledá no Orí.

Terminada a ceremônia celebravam o acontecimento, então Olofin determino: “Só Orunla foi testemunha da ação que hé realizado, por isso quando o homem queira conhecer seu Eledá, ele será o encarrregado de comunicá-lo.”

Para atender Orumila se deve fazer com cada lua nova, se unta com manteiga de corojo(dendê) na mão esquerda e mel na direita, esfrega-se as mãos e se passa as mão em Orula (a os ikines o semeentes de dois em dois). Deve asccender 2 velas.
E faz-se as rogações, e jogam o bafo do seu hálito.Se pede firmeza e que sua mente tenha sabedoria para tomar os caminhos corretos.

Se oferecem flores finas, frutas frescas, doces finos, amendoim, inhame, milho, coco, todos em números pares. Para atende-lo hé necessário antes tomar banho para estar limpo (preferentemente com folhas frescas ou umiero).

Oshún Ololodi
Mercedes Arias

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